LusoJornal / Mário Cantarinha

Misericórdia de Paris debate os efeitos da pandemia na Comunidade portuguesa

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A Santa Casa de Misericórdia de Paris (SCMP) organiza, no próximo dia 12 de junho, a partir das 15h00, as XI Jornadas Sociais, este ano dedicadas aos efeitos da pandemia no seio da Comunidade portuguesa, em formato online.

A edição deste ano, realizada com o apoio e a colaboração técnica do LusoJornal, conta com as intervenções da Professora Alexandra Esteves, da Universidade Católica Portuguesa – Braga, dos psicanalistas António Lima Nogueira e Manuel Santos Jorge, ambos radicados em Paris, e de Manuel Antunes da Cunha, Presidente do Conselho Fiscal da Misericórdia.

Embora em formato à distância, alguns dos oradores farão as suas intervenções a partir do Consulado-geral de Portugal em Paris, entidade que acolheu a maioria das edições anteriores das Jornadas Sociais.

Em direto de Braga, a historiadora Alexandra Esteves, uma das maiores especialistas portuguesas do papel das Misericórdias, mas também dos efeitos sociais das pandemias, abordará “A ação das Misericórdias em tempos de epidemia: uma viagem pelo século XIX e pelas primeiras décadas do século XX”.

Por seu turno, os dois psicanalistas convidados, ambos membros ativos da Misericórdia de Paris, partilharão algumas experiências e dificuldades da Comunidade portuguesa radicada em França no contexto atual.

Por fim, Manuel Antunes da Cunha, também docente universitário na Universidade Católica Portuguesa e especialista das representações em torno da emigração portuguesa, abordará um certo esquecimento a que foram votados pelo país de origem os compatriotas a viver no estrangeiro em situação de dificuldade.

 

Assembleia Geral no dia 13

No dia seguinte, a 13 de junho, dia em que a Santa Casa da Misericórdia de Paris completa 27 anos de existência, decorrerá, a partir das 14h30, nas instalações do Santuário de Nª Srª de Fátima, em Paris, a Assembleia Geral da instituição. O Conselho Administrativo da SCMP, liderado por Ilda Nunes, cumpre atualmente o seu primeiro ano do mandato, iniciado a 26 de setembro de 2020.

Não obstante as dificuldades sanitárias terem impedido a instituição de organizar algumas atividades, “a Misericórdia de Paris tem procurado dar resposta a um aumento consequente dos pedidos de ajuda alimentar e económica, assim como às situações de isolamento” explica numa nota de imprensa Ilsa Nunes.

Segundo a mesma nota, “o Estado Português tem vindo a diminuir significativamente a proteção psicossocial aos Portugueses mais carenciados a residir no estrangeiro. Este processo iniciou-se há décadas com a aposentação das assistentes sociais a trabalhar nos Consulados, prosseguindo com a diminuição/extinção progressiva das verbas associadas à política social junto das Comunidades. Embora os Portugueses a viver no estrangeiro devam recorrer prioritariamente às instituições de solidariedade social do país de residência, nem sempre essa ajuda é suficiente” salienta a Provedora da SCMP.

 

Pode seguir as Jornadas Sociais AQUI.

 

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