LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha Home Comunidade Festa do Emigrante de Folgosinho juntou artistas relacionados com a emigraçãoMário Cantarinha·25 Agosto, 2025Comunidade Nos passados dias 14 e 15 de agosto, teve lugar em Folgosinho, no concelho de Gouveia, a Festa do Emigrante com artistas relacionados com a emigração, numa escolha da Comissão de Festas de Nossa Senhora do Socorro. Na quinta-feira, dia 14 de agosto, véspera de feriado, atuou Lionel Figueiredo e Luís Manuel, com as suas bailarinas. No dia 15 de agosto o palco foi para o artista da casa, Carlos Braza, seguido de Dj Perdiz. Lionel Figueiredo viveu muitos anos em França e agora, de regresso a Portugal, faz uma carreira a solo e percorre o país com um camião-palco. “Há muitos anos eu toquei aqui, mas agora são outras gerações. No entanto estava um ambiente espetacular, foi uma festa muito bonita, com um programa porreiro e correu tudo bem” disse ao LusoJornal. Luís Manuel subiu ao palco a meio da noite e elogiou os emigrantes “quepassam um ano inteiro a pensar nestas festas das aldeias” disse ao LusoJornal. “E gostam muito das minhas músicas”. Luís Manuel também foi emigrante e considera que “nas cidades as pessoas vão mais para os bares e as discotecas. Aqui o público é bem mais genuíno”. Depois da atuação de Luís Manuel, voltou a subir ao palco Lionel Figueiredo. Às 3 horas da manhã, o público ainda pedia por mais. “Tocamos sempre mais algumas músicas, mas nesta altura é complicado porque há festas praticamente todos os dias. No primeiro dia estamos com a força toda, mas a meio do mês já começa a ser complicado” confessou ao LusoJornal. Carlos Braza, artista da casa Na sexta-feira, dia 15 de agosto, dia feriado, foi a vez do artista da casa, Carlos Braza, animar a festa. Emigrante em França, Carlos Braza foi um artista bastante conhecido nos anos 80 e 90. Teve uma banda durante mais de 30 anos, depois tocou em duo com um teclista e “depois do Covid parei com isto, já era carga a mais, já não estava para andar nisto. Agora faço umas coisas com música gravada, que é o que faz a maior parte da malta que canta sozinha” disse ao LusoJornal. Natural de Folgosinho, passa metade do ano em França e a outra metade em Portugal. “A malta ficou surpreendida, sobretudo a juventude nunca me tinha ouvido cantar” diz o artista que ainda há pouco tempo foi vítima de dois AVC’s. “Nunca pensei estar na forma que estava. Muita gente ficou surpreendida. Sinto-me bem e a voz está jovem” confessou numa entrevista ao LusoJornal. Subir ao palco e cantar como “artista principal” naquela que é a terra que o viu nasceu, deixou o artista emocionado. “São momentos inesquecíveis”. Rodrigo Pinto, um dos membros da Comissão de Festas de N. Sra. do Socorro 2025, explicou que “queríamos fazer uma festa para as nossas Comunidades, porque durante o mês de agosto temos cá muitos emigrantes. Então queríamos ter aqui alguém com quem eles já estivessem familiarizados”. A Festa em honra de N. Sra. do Socorro, a principal festa de Folgosinho, decorre de 4 a 8 de setembro e traz sempre muita gente à aldeia, com um cartaz que atrai todos os tipos de público e queremos guardar esta tradição”. Quem já não tem filhos pequenos consegue tirar dias e ir às Festas, mas a maior parte dos emigrantes não pode estar presente. “Como a Festa é um pouco mais tarde e alguns já não estarão cá, então fazemos esta Festa do Emigrantes para termos cá ainda os emigrantes” explica Rodrigo Pinto.