Filipe Albuquerque (arquivo)

24H Le Mans : Sentimento de dever cumprido para o português Miguel Albuquerque


Filipe Albuquerque, o único piloto português em competição na 92ª edição das 24 Horas de Le Mans, terminou no 13º lugar na categoria LMP2, conduzindo um Oreca da United Autosports. Nesta categoria alinharam 16 carros, dos quais oito eram compostos por pilotos profissionais e amadores.

O desempenho do piloto português e dos seus colegas de equipa, Ben Keating e Ben Hanley, foi comprometido duas horas após o início da corrida. Uma saída de pista de Bem Keating para a área de cascalho fez com que uma pedra entrasse no alternador, resultando em mais de uma hora de paragem nas boxes para reparar o Oreca #23.

Apesar disso, Filipe Albuquerque sentiu que cumpriu o seu dever. “Começámos bem, estávamos no grupo da frente com um ótimo ritmo e boas perspetivas para a corrida. Infelizmente, um pequeno erro do Ben Keating tornou-se o nosso maior pesadelo. Uma saída para a gravilha poderia ter sido insignificante, mas uma pedra voltou a entrar numa zona sensível do motor. Tivemos de parar nas boxes por mais de uma hora para reparar o alternador. Foi o nosso fim e não havia mais nada que pudéssemos fazer”, afirmou o piloto português.

Após o incidente, voltaram à pista com o único objetivo de completar a prova. “E confirmámos novamente que tínhamos um excelente ritmo e que poderíamos ter lutado pela vitória. Aliás, os nossos colegas de equipa na United venceram a corrida. Pessoalmente, sei que dei o meu melhor, mais uma vez sem cometer erros, sem penalizações e sempre a andar forte. Não foi um bom ano, nem um bom resultado, mas espero estar de volta no próximo ano para o resgate”, concluiu o piloto de Coimbra, que venceu Le Mans em 2020.

Filipe Albuquerque encerrou o capítulo das 24 Horas de Le Mans com alguma desilusão, mas agora concentra-se no Campeonato Norte Americano de Resistência, enfrentando as 6 Horas de Watkins Glen no próximo fim de semana, de 20 a 23 de junho.