Home Ensino O que fizeram as crianças durante o confinamento (3)?Lusojornal·4 Junho, 2020Ensino No contexto atual de pandemia, os professores de Português em França e os respetivos alunos tiveram de se adaptar ao ensino à distância. O vocabulário relacionado com o Coronavírus e as atividades feitas durante o confinamento constituíram para alguns professores matéria de trabalho com os alunos. As diferentes tarefas propostas permitiram o uso pragmático da língua e criaram condições para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Muitos alunos testemunharam como viveram este momento histórico. Os seus testemunhos foram difundidos oralmente pela rádio Alfa. Aqui divulgamos alguns dos seus testemunhos escritos. Olá! Chamo-me Glória, tenho 10 anos e moro em Brunoy. Durante o confinamento fiz os trabalhos da escola. Ao domingo ajudei os meus pais no jardim. Eu li livros “Chaton Magic”. Gostei de fazer videochamadas com amigos e avós. Não gostei de fazer confinamento em casa. Senti saudades dos meus amigos Camille, Jade e Telma. Eu não tenho medo deste vírus. Acho que tudo vai ficar bem, mas com cautela. Olá! Chamo-me Luka, tenho onze anos e moro em Yerres. Durante o confinamento joguei com a minha irmã. Não ajudei os meus pais. Li livros. Gostei de jogar consola. Não gostei de fazer o meu trabalho. Senti saudades da escola. Eu não tenho medo. Acho que tudo vai ficar bem. Olá! Chamamo-nos Tiago e Inês, temos respetivamente 12 e 18 anos, e moramos em Quincy-sous-Sénart. Durante o confinamento, praticámos desportos em família, principalmente basquete. Ajudámos os nossos pais em casa: cozinhámos e arrumámos os nossos quartos. Lemos livros e jogamos consola, especialmente o Tiago. Gostámos de jogar em linha com os nossos amigos e de trabalhar em casa porque tivemos mais tempo para fazer os exercícios. Não gostámos de ficar presos em casa: tínhamos muito medo de contrair o vírus e infetar a nossa família. Sentimos saudades da nossa família e dos momentos que compartilhámos. Também queríamos sair e brincar. Acreditamos que o confinamento tem sido bom para percebermos que a família é o mais importante e que devemos aproveitar esses momentos. Acreditamos que para protegê-los, devemos cuidar e respeitar as regras de proteção. Então depois tudo ficará ótimo! Olá! Eu chamo-me Oria, tenho 10 anos e moro em Brunoy. Durante o confinamento fiz jogos em família, fiz os trabalhos da escola e fiz uma boa alimentação. Participei nas aulas à distância e joguei no meu jardim com a minha família. Eu vi televisão, ajudei os meus pais, li livros todos os dias, gostei de fazer churrascos e não gostei de trabalhar. Senti saudades de sair e visitar a minha família. Tenho medo de ficar doente e acho que vai ficar tudo bem. Olá! Eu chamo-me Soan, tenho 8 anos e moro em Brunoy. Durante o confinamento joguei em família e participei nas aulas à distância. Eu vi televisão. Ajudei os meus pais, li livros e gostei da alimentação. Não gostei de ficar fechada em casa. Senti saudades do avô. Tenho medo da minha família adoecer. Acho que fica tudo bem. Chamo-me Maxime, tenho 15 anos e moro em Yerres, uma pequena cidade perto de Paris. Durante o confinamento os meus dias eram muito repetitivos. De manhã levantava-me todos os dias às 9h00, depois das 10h00 às 12h00, tinha aulas. Depois das 14h00 às 15h30, mais lições. Depois passava algum tempo com a minha família e praticava desportos com o meu pai. Eu ajudei os meus pais nas tarefas domésticas. Não li livros, mas assisti a séries. Eu gostava de acordar muito tarde em comparação com o habitual de manhã. O confinamento também me permitia fazer coisas que eu não faria em tempos normais. Eu não gostava de estar trancado em minha casa sem poder ver ninguém. Eu perdi muitas coisas com os meus amigos, e especialmente as lições! Mesmo que seja um aborrecimento, as aulas à distância são ainda mais. Eu tenho medo das consequências que virão. Penso que infelizmente, a epidemia gerará uma grande crise económica mundial que durará vários anos. Bem como um grande aumento no desemprego. Chamo-me Ava, tenho 11 anos, moro em Brunoy! Durante o confinamento eu participei nas aulas à distância e fiz também o meu trabalho da escola. Ajudei os meus pais a fazer comida e bolos. Li livros para a escola como Robinson Crusoé e «Aurelie Laflamme» para mim. Gostei de fazer trampolim no meu jardim. Não gostei de não poder ter convidados em casa. Senti saudades dos meus amigos da escola. Tenho medo de não poder sair nunca da minha casa. Acho que tudo se vai passar bem agora. Olá! Chamo-me Alexandre, tenho 11 anos e moro em Yerres. Durante o confinamento participei nas aulas à distância. Ajudei os meus pais a limpar o jardim. Eu li livros. Gostei de jogar consola com os meus amigos. Não gostei de fazer o meu trabalho de casa. Senti saudades da família e dos amigos. Tenho medo que a minha família seja infetada com o Coronavírus. Acho que o Coronavírus vai desaparecer daqui a um mês ou dois meses. Olá, eu chamo-me Eliot, tenho 10 anos, moro em Brunoy. Durante o confinamento eu fiz os trabalhos da escola, li livros e fiz exercício físico. Eu joguei futebol e fui à piscina no meu jardim. Acho que fico feliz de voltar à escola. Olá! Chamo-me Luís, tenho 10 anos e moro em Brunoy. Durante o confinamento ajudei os meus pais a cozinhar. Gostei de passar tempo com as minhas irmãs. Não gostei de fazer escola em casa. Senti saudades dos meus amigos. Tenho medo que a minha avó pegue o Covid-19. Acho que estaremos mais preparados se houver uma segunda onda. Olá! Eu chamo-me Hugo, tenho 9 anos e moro em Yerres. Durante o confinamento eu fiz os meus trabalhos da escola e desporto. Ajudei os meus pais em casa. Li livros e joguei consola. Gostei de jogar futebol com a minha família. Olá! Eu chamo-me Noémie, tenho 12 anos e moro em Yerres. Durante o confinamento eu fiz os meus trabalhos da escola e desporto. Ajudei os meus pais em casa. Li livros e vi televisão. Gostei de jogar com a minha família. Não gostei de dever fazer aulas à distância. Senti saudades dos meus primos, dos meus tios e dos meus amigos. Não tenho medo de nada. Acho que vai ficar tudo bem. Trabalho realizado com a cumplicidade de Adelino Oliveira de Sousa, Professor de Português EPE [pro_ad_display_adzone id=”38158″]