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Boa Notícia: Santos da casa…

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O Evangelho do próximo domingo, dia 4, descreve-nos o tipo de receção que Jesus encontrou na sua terra natal, quando regressou pela primeira vez, depois do início do seu ministério. Os seus conterrâneos tinham certamente ouvido falar dos vários doentes que Ele tinha curado. Com certeza não lhes tinha escapado a notícia da ressurreição da filha de Jairo! Porém, precisamente ali, onde o acolhimento deveria ser mais caloroso… onde Jesus não é um estranho, mas um vizinho, um amigo… ali, onde Ele cresceu, as pessoas foram incapazes de reconhecer a presença do Messias.

«Não é ele o carpinteiro?». Com esta pergunta, o evangelista Marcos tenta explicar-nos as razões desta rejeição. Os habitantes de Nazaré achavam que já sabiam tudo sobre Jesus: conheciam bem a família e recordavam a destreza do “messias” na carpintaria (provavelmente até tinham alguns móveis construídos por Ele). É tudo demasiado “normal”; demasiado banal! Comodamente instalados nas suas certezas e preconceitos, os habitantes de Nazaré duvidavam que Deus pudesse revelar-Se naquele humilde carpinteiro…

Também nós muitas vezes “tropeçamos” neste erro: convencemo-nos que já sabemos tudo sobre as pessoas que nos rodeiam e esquecemo-nos da incrível capacidade (e vontade) que Deus tem de nos surpreender. Nós esperávamos um Deus forte e majestoso e Ele revelou-se ao mundo como um bebé numa manjedoura, como um jovem carpinteiro de uma aldeia pobre da Galileia, como um condenado à morte numa cruz.

Não esqueçamos: é na simplicidade, no quotidiano e na fragilidade que, ainda hoje, Deus se manifesta!

 

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