Lusa | Sérgio Azenha

Comemorações da Batalha de La Lys marcadas pela guerra na Ucrânia

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A Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, avançou ontem que é prioritário adequar a defesa nacional à nova realidade de segurança europeia e internacional, que decorre da invasão da Ucrânia pela Federação Russa. “Teremos que aprovar, a breve trecho, um novo conceito estratégico de defesa nacional, a par com a atualização estratégica em curso, também na União Europeia e na NATO, e reforçar progressivamente o investimento em defesa”, referiu.

Na sua intervenção na cerimónia evocativa do 104º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, que decorreu no Mosteiro da Batalha, Helena Carreiras apontou a intenção de reforçar a operacionalidade das Forças Armadas, assegurando a manutenção e modernização das capacidades e equipamentos, e “apostando em programas de efeito multiplicador, passíveis de duplo uso e que criem a riqueza para a economia nacional”.

Este reforço passa também “pelo investimento nas pessoas” e pela “dignificação da condição militar, atraindo mais jovens para as Forças Armadas e proporcionando a todos os militares melhores condições de serviço”.

“Esta valorização das nossas Forças Armadas deve ser acompanhada por maior abertura e diálogo com a sociedade. As pessoas têm que conhecer melhor as Forças Armadas e as Forças Armadas têm que conhecer melhor a sociedade que defendem”, sustentou.

Também na sua intervenção no Mosteiro da Batalha, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que apesar de a sociedade atual se ter habituado à ideia de que não haveria mais conflitos, “ninguém está longe da guerra”.

“Todos devem trabalhar pela paz. Trabalhar pela paz é criar mais justiça, mais crescimento económico, menos pobreza e menos desigualdades, mas é também prevenir a paz fortalecendo e prestigiando as Forças Armadas”, destacou.

Para tal, o chefe do Estado defende que se criem melhores condições para os combatentes de hoje. “Se queremos ter combatentes pela paz hoje, então criamos condições para eles. Essa é uma escolha do país, não é a escolha de um governante”, salientou.

O presidente da Liga dos Combatentes de Portugal, Chito Rodrigues, aproveitou o momento para deixar ao Governo o pedido de “revisão do suplemento especial de pensão e do acréscimo vitalício de pensão, isentos de IRS, bem como de apoio à saúde nomeadamente médico e medicamentoso”.

“A Liga dos Combatentes fará chegar propostas concretas sobre este delicado e importante assunto, que não se encontra expresso no programa do governo”, apontou.

 

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