Catarina Falcão

Portugal, um regalo gastronómico na Grande Épicerie de Paris

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A iniciativa “Portugal, quel régal” na Grande Épicerie de Paris, um dos supermercados mais chiques da cidade, destaca até 07 de julho mais de 300 produtos portugueses de alta gama, desde azeite e chocolate, as conservas e o piri-piri.

“Na Grande Épicerie gostamos de fazer viajar os nossos clientes e todos os anos destacamos. Já fizemos Itália, Bélgica ou Brasil e faltava uma grande referência da gastronomia e pensámos em Portugal. Sabemos que é um país com uma gastronomia muito rica, mas também é inesperado e a ideia era de desfazer certos clichés mostrando produtos históricos, mas novos ao mesmo tempo”, indicou Pauline Verdi, responsável de compras para os eventos comerciais do estabelecimento, em declarações à Lusa.

A Grande Épicerie está mesmo ao lado e pertence ao mítico Bon Marché, o grande armazém de marcas de luxo da margem esquerda do rio Sena que está quase a celebrar 100 anos de existência, em Sévres-Babylone, no 7º bairro de Paris. Hoje em dia, o Bon Marché é detido pelo grupo LVMH, um dos maiores grupos de marcas de luxo do mundo.

A Grande Épicerie concentra-se na gastronomia, sendo um supermercado onde se encontram produtos de todo o mundo e onde até julho os produtos portugueses estão em destaque com o edifício a cobrir-se de azul-cobalto e rendas sob o mote de “Portugal, quel régal”, com uma enorme carrinha de produtos logo à entrada para marcar a presença de Portugal.

“O que chamou a atenção da Grande Épicerie foi a diversidade. Como é que é possível que façamos tantas coisas num país relativamente pequeno? Nós somos capazes de fazer praticamente tudo. Outra coisa que surpreendeu a Grande Épicerie, foi a apresentação dos nossos produtos. Não é só a qualidade, é o próprio desenho e sofisticação dos produtos”, explicou Eduardo Henriques, Diretor da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal em França.

Entre os produtos que se podem encontrar nesta ação levada a cabo pela AICEP, está o chocolate de marcas como Equador ou Vinte Vinte, latas de bolachas Paupério, bolos de mel de açúcar de cana da Madeira, cafés d’A Flor da Selva, azeite Metáfora, conservas Papa Anzóis, cervejas Oitava Colina ou vinhos Aluzé.

“Pessoalmente fiquei muito surpreendida com a importância e riqueza do chocolate. Não pensamos em Portugal quando pensamos em chocolate, mas devido ao seu passado colonizador, o cacau era trocado comercialmente. Encomendámos produtos a pelo menos cinco empresas diferentes, o chocolate é muito bom e os produtos são muito bonitos. Isso é algo essencial para nós”, sublinhou Pauline Verdi.

Esta inciativa da AICEP, que segundo a agência em Paris representa “um investimento importante”, sem adiantar valores, inclui também um espaço de restauração a cargo da empresa luso-francesa Canelas, com a tradicional pastelaria portuguesa. No restaurante da Grande Épicerie, o “La Table”, podem ser também degustados produtos portugueses que os ‘chefs’ incorporam na ementa.

O objetivo é agora que alguns dos produtos continuam a ser comercializados neste espaço, criando uma secção de produtos portugueses que se torne referência no 7º bairro.

“O objetivo no final desta operação é termos um conjunto de prateleiras em que haja produtos portugueses em permanência. Isto é um teste, é uma experiência, e serve para posicionar a imagem de Portugal. Temos muitos produtos portugueses em França, de muitos tipos, mas esta é uma iniciativa diferente para nos posicionarmos num outro nicho de mercado, junto de uma classe média-alta francesa e internacional”, explicou Eduardo Henriques.

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LusoJornal