Saúde: “Implantes mamários: à frente ou atrás do músculo?”_LusoJornal·Saúde·28 Setembro, 2023 [pro_ad_display_adzone id=”37510″] Pouco volume, atrofia mamária e baixa autoestima são alguns dos motivos que podem levar a mulher a procurar uma Mamoplastia de Aumento, considerada atualmente uma das cirurgias plásticas mais realizadas em todo o mundo. As principais dúvidas colocadas na consulta de Cirurgia Plástica são relacionadas com os implantes mamários: quer seja pela forma dos implantes – anatómicos ou redondos – quer seja pelo volume, efeito, projeção ou resultado natural. A posição das cicatrizes e o plano dos implantes são também aspetos fundamentais a discutir com o seu Cirurgião Plástico, para que avance com este procedimento informada dos benefícios de cada técnica, bem como do que esperar com cada metodologia. Todos estes fatores são determinantes e devem ser analisados não só em função daquilo que deseja, mas, fundamentalmente, tendo sempre em consideração a sua estrutura corporal e o volume mamário já existente. Quanto ao plano dos implantes, este pode ser retro-peitoral (atrás do músculo), pré-peitoral (à frente do músculo) ou dual-plane (parcialmente atrás do músculo). Não existe uma técnica ideal que se adeque a todas as pacientes, nem existe uma técnica que seja claramente superior a todas as outras. Existem, contudo, vantagens e desvantagens de cada técnica, bem como a preferência e experiência do cirurgião. Na minha prática clínica, opto (sempre que possível) por técnicas pré-peitorais, uma vez que colocarmos o implante no plano anatómico da mama e, consequentemente, por ser menos invasivo, causa menos dor e desconforto às pacientes. Além disso, esta técnica permite uma recuperação mais rápida e um resultado sem deformidade de animação (movimento do implante quando se contrai o músculo peitoral). Contudo, em pacientes muito magras, a técnica dual-plane permite “camuflar” o implante e proporcionar um resultado natural. Ainda assim, e atendendo ao estilo de vida habitual – cada vez mais ligado a uma dinâmica semanal prática, com inclusão de atividade física regular – esta técnica pode não ser a mais adequada. No momento da consulta de avaliação deverá colocar todas as suas questões relativamente a estes fatores que irão ditar o seu resultado final. O mais importante, como em qualquer Cirurgia Plástica, é criar uma relação de confiança com o seu médico, por forma a ser esclarecida das vantagens e desvantagens de cada opção, e obter o melhor resultado possível. Dr. Rúben Malcata Nogueira Especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética [pro_ad_display_adzone id=”46664″]