Presidenciais’26 : António José Seguro quer uniformização das metodologias de voto e voto eletrónico_LusoJornal·Comunidade·9 Julho, 2025 O candidato presidencial António José Seguro esteve reunido esta segunda-feira com o Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas e anunciou que em breve fará visitas às Comunidades para aprofundar “ainda mais esta relação” que tenho com emigrantes. “Porque os portugueses que vivem fora de Portugal são uma parte essencial da nossa identidade e do nosso futuro”. Neste encontro, o candidato presidencial adiantou que, caso seja eleito, quer “ter um canal permanente com os emigrantes e haverá um assessor específico para os emigrantes portugueses”. Sobre a questão do voto nas presidenciais para estas Comunidades, António José Seguro defendeu que não se pode apelar, por um lado, à participação e, depois, não dar condições para que as pessoas possam participar. “Como sabemos, a forma de participação varia de eleição para eleição e, eu somo a minha voz a todos aqueles que consideram que tem que haver condições, do ponto de vista tecnológico, para facilitar o acesso ao voto. Não sei se isso poderá ser já nas próximas eleições presidenciais, oxalá, mas a minha vontade é, nesse sentido, de aumentar a participação dos emigrantes e que haja um único regime de participação dos emigrantes, igual ao das eleições legislativas”, apontou. “A forma como os emigrantes votam nas diferentes eleições é desigual e confusa. É tempo de acabar com este regime a duas velocidades”. O candidato presidencial também chamou a atenção para a possibilidade de haver uma segunda volta nas presidenciais do próximo ano. “Não vai haver condições para imprimir os boletins de voto da segunda volta e que eles cheguem a tempo mantendo o atual sistema, portanto, há aqui várias questões que têm que ser vistas com antecedência porque geralmente há uma tendência e uma cultura no nosso país de só responder aos problemas quando eles surgem”, sustentou, defendendo que é preciso “facilitar a vida e a participação política dos emigrantes portugueses nestas eleições presidenciais”. “A democracia deve ser inclusiva. E facilitar a participação política dos nossos emigrantes é também um ato de justiça e de respeito. Contem comigo para fazer dessa justiça uma realidade” assume o candidato.