A associação “Colombe de la Paix” de Bron organizou a 4ª edição das Rusgas à moda do Minho


A Associação “Colombe de la Paix” dos portugueses de Bron organizou a quarta edição de uma noite de Rusgas que reuniu cerca de quatorze grupos vindos de várias regiões vizinhas de Lyon. No sábado dia 25 de outubro, a sala Albert Camus abriu ao público pelas 18h00 e a organização propunha várias especialidades portuguesas como bifanas e frango assado, entre outras iguarias que se podem encontrar nas festas populares portuguesas.

Tendo em conta a sala e as esplanadas que compõe o Espaço Albert Camus, com cerca de meio hectare, acolheu esta linda festa minhota. Aqui havia quem dançava, mais além cantava-se ao desafio e ainda mais além um grupo de concertinas tocava ao desafio temas minhotos. A festa popular, versão minhota, esteve no seu auge com números a apontar para ser a maior da região de Lyon.

“Estamos muito contentes, todos os grupos convidados responderam presente e estamos aqui mais de 1.000 pessoas. Já são perto das 23h00 e só ainda passaram em palco oito dos grupos participantes. Mas o mais espantoso é toda a juventude que está aqui a participar. Nós fizemos um apelo a quem quisesse vir dançar para o grupo e tivemos cerca de oito respostas o que é muito motivante para o futuro” disse ao LusoJornal Isolina Santos, membro da Direção da associação.

Neste dia estiveram presentes vários grupos como Os Motards, os Amigos do Neca, os grupos folclóricos de Trévoux, Corações de Jons, Estrelas do Minho, Caluire, Tradições do Minho de Grenoble, Flor do Minho de Clermont, os Amigos de Pedrosini, entre outros que durante a tarde e noite animaram o Espace Albert Camus.

Estiveram também presentes os Conselheiros da Comunidade Portuguesa Jorge Campos e Emília Macedo. Os dois felicitaram a Direção desta coletividade que festejou este ano os seus quarenta anos de existência.

As próximas atividades públicas da associação são o S. Martinho e a festa de fim de ano, as duas nos seus locais. A associação tem como principal atividade o folclore, reunindo cerca de cinquenta pessoas no rancho, que representa a região do alto e baixo Minho.