Home Comunidade Almeida recria cerco da vila durante as invasões francesas_LusoJornal·27 Agosto, 2024Comunidade Em declarações ao LusoJornal, a vereadora Nazaré Ribeiro da Câmara municipal de Almeida, convidou os emigrantes a visitarem a recriação do cerco a Almeida nas Invasões francesas, que leva 500 figurantes àquela vila do distrito da Guarda, no final de agosto, num evento de referência nacional e internacional que testa a capacidade hoteleira do concelho. “É uma das festas mais bonitas que temos. Venham visitar-nos” disse a Vereadora que tem o pelouro do Turismo, Saúde e Ação Social, Mercados e Feiras, Defesa do Consumidor e Juventude. A autarquia promove de 30 de agosto a 01 de setembro a 20ª edição do Cerco de Almeida, recriando episódios históricos durante os ataques das tropas francesas em 1810 que queriam entrar em Portugal por aquela vila, localizada junto à fronteira. “É o evento do concelho que tem repercussão maior em termos nacionais e até internacionais. Temos notado que tem havido uma procura até do lado espanhol superior a anos anteriores”, apontou à Lusa o Presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Machado. Este ano, o programa da recriação inclui um espetáculo de Mariza, na noite de 31 de agosto, um sábado, para alterar um pouco o figurino do evento. “Quisemos alterar a oferta que tínhamos que era mais associada à parte clássica. Será um momento de diversão para todos os visitantes e para poderem ver os cenários excelentes de Almeida de outra forma”, assinalou o autarca. Para o Presidente da Câmara de Almeida, o sucesso do Cerco também se deve à “entrega” do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida que se tornou uma referência nacional e internacional. “O rigor é desde o botão da camisa à pluma do chapéu. A entrega do Grupo de Recriação Histórica de Almeida é uma referência muito grande em termos nacionais. É isso que também nos dá essa procura por parte dos outros grupos de recriadores porque há associações napoleónicas um pouco por toda a Europa, mas Almeida está marcada internacionalmente”. António Machado descreveu que há vários grupos, alguns com quase 50 elementos, que regressam ano após ano para participar no Cerco e o Grupo de Almeida também participa em várias criações também no estrangeiro.