Ana Catarina Mendes representa o Governo no jogo de râguebi entre Portugal e as Fidji em Toulouse

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A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, vai representar Portugal no jogo da Seleção portuguesa de râguebi cotra as ilhas Fidji, no Mundial da modalidade, no próximo domingo, dia 8 de outubro, em Toulouse. Está também anunciada a presença do Embaixador de Portugal José Augusto Duarte e do Cônsul de Portugal naquela cidade francesa, Manuel Rita.

No primeiro jogo dos “Lobos” esteve presente o Primeiro Ministro António Costa, seguindo-se depois o Presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e agora a número dois do Governo português.

Para acolher a delegação oficial portuguesa, a Presidente da Região Occitanie, a antiga Ministra Carole Delga, vai dar uma receção no Hôtel de Région, em Toulouse.

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Um “desafio gigante”

O jogo com as Fiji no Campeonato do Mundo de râguebi que decorre atualmente em França vai ser um “desafio gigante” para os jogadores da Seleção portuguesa, advertiu o Treinador adjunto de Portugal, em conferência de imprensa, ainda em Perpignan onde a equipa tem a sua base.

“Podemos prepará-los para uma determinada forma de as Fiji jogarem e eles, pela sua imprevisibilidade e características, fazerem tudo ao contrário. E isso é um desafio gigante para os jogadores”, antecipou Luís Pissarra, assistente de Patrice Lagisquet.

Segundo o Técnico português, a Seleção do Pacífico Sul, adversária de Portugal no domingo, também tem “alguns padrões” no seu jogo, mas tem igualmente “muitas exceções ao padrão”, o que acaba por tornar “complicada a análise”.

Ainda assim, essa imprevisibilidade do próximo adversário dos ‘Lobos’ também pode jogar contra as suas próprias intenções, porque, ao mesmo tempo que lhes “traz um jogo muito dinâmico, com passes loucos e ensaios espetaculares”, “também pode dar para o contrário”.

“Era bom que, no domingo, as situações de loucura do jogo deles acabassem por provocar-lhes alguns erros”, desejou Luís Pissarra.

No entanto, apesar de antever um jogo “muito espetacular”, porque o “pendor” de Portugal “é o ataque, a velocidade e as Fiji também alinham nesse programa”, o técnico não tem dúvidas de que o adversário vai querer “quebrar fisicamente” os ‘Lobos’.

“Porque fisicamente são enormes, atacaram assim a Austrália, a Geórgia, o País de Gales e de certeza que vão fazer isso connosco. Mas, depois, têm também essa imprevisibilidade com os três quartos muito fortes, dinâmicos e rápidos. Vamos ter de ser muito fortes na defesa, na pressão e agressividade defensivas. Esse terá de ser o segredo para a nossa vitória”, apontou o Técnico.

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O último jogo de Portugal no Mundial

O jogo com as Fiji, no domingo, coloca um ponto final na participação portuguesa no Campeonato do Mundo França2023, que começou a ser preparada há mais de três meses, mas Luís Pissarra advertiu que “tudo o que de bom” foi feito até agora “não pode ficar manchado por um jogo em que, sendo o último, a equipa acabe por desligar”.

“A pressão que sentimos hoje tem de ser igual à do primeiro jogo, de começar bem. Porque a memória que ficará para o futuro é a do último jogo e nós temos de acabar muito bem. É essa a pressão que temos, que sentimos”, assumiu.

No mesmo sentido, o médio de formação Pedro Lucas frisou que “é fácil” manter o foco para o último encontro, uma vez que “o grupo é muito unido”. “Estamos a jogar o Mundial e isso é o sonho de qualquer pessoa, portanto, é fácil. Isto é o maior patamar do râguebi internacional, por isso, o nosso foco só pode estar aqui”, assegurou o jogador.

Ao seu lado, Steevy Cerqueira também já via “a luz ao fundo do túnel”, mas assegurou a união de todo o grupo para o último jogo. “Estamos juntos todos os dias há mais de três meses, mas temos de ficar juntos até ao último momento para fazer o melhor jogo possível. Todos os jogadores vão dar tudo em campo para fazer o melhor”, vaticinou o segunda linha de Portugal.

O jogo da Seleção portuguesa vai ter lugar às 21h00.

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LusoJornal