LusoJornal / Marco Martins

André Villas-Boas, técnico ambicioso no Marseille

André Villas-Boas, treinador português está no comando técnico da equipa do Marseille desde este Verão 2019, substituindo no cargo o Francês Rudi Garcia que ficou durante três épocas à frente do clube marselhês.

Após 9 jornadas realizadas, o Marseille ocupa o oitavo lugar com 13 pontos, somando 3 triunfos, quatro empates e duas derrotas. Uma tabela classificativa liderada pelo Paris Saint Germain com 21 pontos

De notar que o campeonato francês tem esta temporada três treinadores portugueses, com três percursos algo diferentes: Paulo Sousa no Bordeaux está na quarta posição com 15 pontos, Leonardo Jardim no Monaco ocupa o 16° lugar com 9 pontos, e André Villas-Boas está na oitava posição com 13 pontos.

Em entrevista ao LusoJornal, André Villas-Boas admitiu que esperava um pouco mais nesta altura no campeonato, que está neste momento parado por causa dos compromissos internacionais, sendo que o Marseille apenas regressa aos relvados neste domingo 20 de outubro, em casa, frente ao Strasbourg.

 

Está satisfeito com a classificação e os pontos alcançados até agora?

Somamos 13 pontos, setembro foi um mês difícil para nós, queríamos ter algo mais, principalmente depois de três empates (ndr: o Marseille perdeu antes da paragem por 3-1 frente ao Amiens). Resta-nos trabalhar, também estamos com muitas ausências, muitas lesões, e é um bocadinho mais complicado para nós. Esperar agora pelo regresso dos outros. Trabalhar bem nesta paragem internacional para ver se conseguimos regressar finalmente às vitórias porque o grupo merece. Em termos de aplicação, há! Falta-nos é um bocadinho mais de qualidade na definição.

 

Qual é o sentimento que domina neste momento?

Agora é um momento triste. Chato perder principalmente perder quando se acha que não se merece. E quando a equipa tudo faz para ganhar.

 

Frente ao Amiens, o encontro não correu bem?

Jogo difícil para nós. O problema é que estamos sempre atrás do resultado. Sofremos sempre o primeiro golo e depois é sempre mais difícil para nós. Viemos bem com o 1-1. O problema é que concedemos, de uma forma muito ‘naive’, o 2-1. O árbitro não sei se esteve correto ao assinalar aquela grande penalidade, uma vez que ele não assinalou na mesma situação aos 16 minutos com um dos nossos jogadores. Mas pronto acaba por dar. Criámos oportunidades mas sem encontrar o remate que nos dava o 2-2. Depois o 3-1 já não ligo muito porque estávamos muito lançados para o ataque. Esse golo mata o jogo mas acho que a equipa tudo fez para chegar ao empate na segunda parte, ao 2-2. A nossa sina é que estamos sempre atrás do resultado e depois já é tarde.

 

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