Home Ensino Aprender português à distância com a plataforma “Português Mais Perto”Lusojornal·16 Fevereiro, 2019Ensino A plataforma “Português Mais Perto”, ferramenta digital de ensino à distância, estendeu-se a 31 países no ano letivo de 2017/2018, repartidos pelos cinco continentes, com a frequência de 575 alunos portugueses ou lusodescendentes, segundo dados do Instituto Camões. A plataforma é desenvolvida pelo Camões – Instituto de Cooperação e da Língua e pela Porto Editora, foi apresentada há dois anos, com oferta no 1º ciclo (1º ao 4º ano), no 2º ciclo (5º e 6º), no 3º ciclo (7º ao 9º) e secundário (10º ao 12º). O Presidente do Instituto Camões, Luís Faro Ramos, realçou que este ano “o projeto será aplicado em mais três países – a África do Sul, a Austrália e a Venezuela – num âmbito de estratégia de diversificação que está a ser colocada em prática, permitindo o acesso dos alunos a conteúdos de qualidade em áreas não abrangidas pela rede” de ensino de português. No ano letivo de 2017/18, com um universo de 33 professores, 575 alunos inscreveram-se na ferramenta “Português Mais Perto”, “de particular relevância nos países onde não há rede oficial do Instituto Camões, uma vez que surge como recurso complementar de utilização em sala de aula, com tutores/professores locais”. Neste ano letivo de 2018/19, “existem atualmente 535 inscrições, individuais e institucionais”, com “a maioria dos utilizadores a frequentar cursos de português língua de herança (523)”, destinado para alunos que sempre frequentaram a escola no estrangeiro, com um registo residual a pertencer ao português língua materna, para os que estiveram em escolas em Portugal e têm no horizonte voltar ao sistema de ensino português. Venezuela (150 alunos), África do Sul e Estados Unidos (125) são os países que, até ao presente, têm mais alunos inscritos na plataforma virtual. Austrália (Camberra, Melbourne e Nova Gales do Sul) e Canadá (Edmonton e Montreal) apresentam 50 inscritos cada. Do total de inscrições neste ano letivo – 535 -, 35 referem-se a registos individuais de setembro a dezembro do ano passado, dos quais 30 sem tutor.