Associações de lusodescendentes na Europa preocupadas com emprego jovem

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Quase duas dezenas de associações de lusodescendentes reuniram-se ontem virtualmente, após a atual vaga da pandemia ter levado ao cancelamento do encontro presencial, para discutir o mercado de trabalho na Europa.

“A ideia debatida é como encontrar trabalho, já que uma das problemáticas é que muitas associações representam lusodescendentes e jovens diplomados que saíram de Portugal e quiseram abordar a dificuldade de encontrar trabalho. Nós, lusodescendentes, como nascemos nos nossos países, temos menos, mas quem vem tem a dificuldade acrescida de aprender língua e cultura”, disse à Lusa Anna Martins, Presidente da associação Cap Magellan.

A Cap Magellan, associação que agrega jovens lusodescendentes em França, realizou ontem a 8ª edição do Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes em formato virtual, devido ao agravamento da situação pandémica em diferentes países do continente, tendo reunido 17 associações da Alemanha, França, Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Suíça, Suécia e Espanha em torno do debate sobre o emprego jovem.

Outros temas, como a economia social, a sustentabilidade e o trabalho digital foram também abordados nas discussões que juntaram cerca de 30 pessoas.

O encontro esteve inicialmente previsto para Fátima, estando ligado ao Encontro Nacional dos Investidores da Diáspora, que também foi adiado, com os jovens lusodescendentes a esperarem agora poder encontrar-se presencialmente no início de 2022.

“Quisemos fazer um pré-encontro, com alguns primeiros ateliers sobre a empregabilidade na Europa e com a vertente do digital, para preparar um encontro físico que vai acontecer, esperamos no primeiro trimestre de 2022”, declarou Anna Martins.

Após quase dois anos de pandemia, as associações de jovens portugueses espalhadas pela Europa começam a acusar o “cansaço” devido ao cancelamento das suas atividades, mas também à falta de apoios numa altura em que há menos patrocínios. “Todas as associações tiveram de cancelar eventos, adiar eventos e tiveram cortes nas subvenções. Estão todas a encontrar dificuldades e, segundo os países, há ou não ajudas. Não há associações de jovens a morrer, até estão a nascer, mas tem sido complicado continuar a viver. Há um certo cansaço”, concluiu Anna Martins.

 

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LusoJornal