Balanço do ano: Várias personalidades da Comunidade portuguesa de França morreram em 2023


Várias personalidades da Comunidade portuguesa de França morreram em 2023. O professor universitário, artista e poeta António Branquinho Fonseca morreu em fevereiro; a artista plástica e também poetisa Anna Ribeire morreu em maio; o artista plástico José Marreiro morreu em agosto; o fadista Joaquim Campos morreu em setembro e o realizador Manuel Madeira morreu no inídio deste mês de dezembro.

Para além destes, em fevereiro morreu Felícia da Assunção Pailleux, filha de um soldado do Corpo Expedicionário Português (CEP) que ficou em França depois da I Guerra mundial. Foi condecorada pelo Presidente da República portuguesa e foi a primeira mulher Porta-Estandarte em França.

Em maio morreu Lídia Sales, Diretora do magazine Lusopress; em julho morreu Miguel Góis, que foi durante vários anos o Diretor Geral do Paris Asia Business Center e era membro do Conselho consultivo da área consular.

A autarca Rosa Macieira Dumoulin, Maire Adjointe em Antony morreu em julho; no mesmo mês em que morreu também o Chef Serge Vieira, com duas estrelas no Guide Michelin.

Em novembro fomos surpreendidos com a morte do fotógrafo José Lopes, um dos cofundadores do LusoJornal.

De notar ainda a morte, em outubro, do Padre Michel Rose, que foi Capelão da Comunidade portuguesa na Diocesa de Lyon, nos anos 80 e 90 e a morte, em maio, do polícia francês de origem portuguesa Paul Medeiros, que morreu no exercício das suas funções em Villeneuve-d’Asq.

Em janeiro morreu Luis Moita, professor, sociólogo e investigador, vice-Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa, um dos protagonistas da vigília da Capela do Rato, em 1972, e foi Secretário de Estado da Emigração.

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De uma forma mais abrangente, em fevereiro morreu Carlos Saura, cineasta, escritor, fotógrafo e realizador de filmes considerados míticos do cinema espanhol; o economista, fundador e mais tarde presidente da Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, João Salgueiro e Pedro Martins de Lima, considerado o ‘pai’ do surf em Portugal.

A morte, em março, de Rui Nabeiro, empresário, presidente e fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, emocionou o país.

Em maio morreu a escritora ficcionista, dramaturga e tradutora e dinamizadora cultural Eduarda Dionísio; em junho morreu ator e comediante Luís Aleluia, que ficou célebre pela interpretação do “Menino Tonecas” numa série da RTP; em julho morreu o historiador e ex-Diretor da Torre do Tombo e Presidente do Instituto Português de Arquivos, José Mattoso.

Em setembro morreu Teodora Cardoso, economista, primeira Presidente do Conselho de Finanças Públicas e em outubro morreu o advogado e jornalista Miguel Reis, que defendeu muitos emigrantes lesados do BES.

Em novembro morreu Sara Tavares, cantora, venceu o Festival RTP da Canção de 1994 com “Chamar a Música”; e o encenador e ator Carlos Avilez, um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais.

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Em França assinala-se a morte, em janeiro, de Renée Gailhoustet, arquiteta, pioneira da habitação social e do escritor e editor Philippe Joyaux, conhecido no mundo artístico como Philippe Sollers.

Em junho morreu Françoise Gilot, pintora e ex-companheira do pintor espanhol Pablo Picasso, e no mesmo mês morreu o sociólogo francês Alain Touraine, pioneiro na investigação dos movimentos sociais contemporâneos. A cantora Jane Birkin também morreu em julho.

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Em janeiro morreu Lisa Marie Presley, com 54 anos de idade, cantora norte-americana, filha única do cantor e ator Elvis Presley; em maio morreu a cantora, compositora, escritora e ativista brasileira Rita Lee, conhecida como a rainha do rock brasileiro e no mesmo mês também morreu a cantora norte-americana Tina Turner, a “rainha do Rock’n Roll”.

A cantora e compositora irlandesa Sinéad O’Connor morreu em julho e em setembro morreu Fernando Botero, artista plástico colombiano.

O político e empresário italiano Silvio Berlusconi, antigo Primeiro-Ministro italiano, líder do partido Forza Itália, magnata da comunicação social e antigo presidente do AC Milan, morreu em junho. Em julho morreu o escritor checoslovaco Milan Kundera e em novembro morreu Henry Kissinger, nascido na Alemanha, numa família judia, antigo Secretário de Estado norte-americano, figura incontornável da diplomacia mundial durante a Guerra Fria.

LusoJornal