Banda portuguesa “Máquina” atuou em Capbreton, Marseille e Toulouse


O trio português Máquina iniciou uma digressão europeia que inclui concertos em França, em Itália, na Alemanha e nos Países Baixos e duas datas em Lisboa.

A banda de Halison Peres, Tomás Brito e João, que edita um novo álbum, “Prata”, em 05 de abril, começou a digressão três dias antes em Capbreton, perto da fronteira francesa com o País Basco.

No dia em que o álbum foi editado, 05 de abril, a banda atuou em Nijmegen, nos Países Baixos, passando depois por Colónia e Karlsruhe, na Alemanha, Milão, Bolonha e Roma, em Itália, Zurique e Berna, na Suíça, regressou a Marseille (dia 17 de abril) e Toulouse (dia 18 de abril), em França, seguindo depois para Madrid e San Sebástian, em Espanha.

O grupo atuou este fim de semana em Lisboa e depois voltam a Espanha, Bélgica e Países Baixos.

Na maioria dos espetáculos fizeram a primeira parte dos concertos dos norte-americanos A Place to Bury Strangers.

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O novo álbum dos Máquina, gravado no Porto no verão passado e editado pela londrina Fuzz Club, é composto por seis faixas (mais duas do que a estreia, “Dirty Tracks for Clubbing”).

A banda de Halison Peres, Tomás Brito e João vai buscar influências “à repetição minimal do krautrock, ao techno industrial e à EBM” e explora assim “as fronteiras destes géneros com força” no seu segundo disco.

“Nas seis faixas do álbum, esculpem um som cheio de adrenalina que é igualmente apropriado para salas traseiras escuras e suadas e à pista de dança. Apesar de o seu som poder ter a discoteca na mira, esta é uma música de dança orgânica que é igualmente punk e psicadélica, tocada por um ‘power trio’ de guitarra-bateria-baixo que dispara com todos os cilindros, sem um sintetizador à vista”, pode ler-se na descrição.

Os três elementos do grupo nascido em Lisboa atribuíram a receção do público à energia positiva de quem os rodeia: “Essa energia de várias pessoas, que estavam a querer que nós tivéssemos oportunidades e exposição, e essas pessoas todas a pensar no mesmo e a sentir o mesmo, parece que o universo fez acontecer também”.

“O pós-Covid trouxe um ciclo novo para todas as pessoas e você poder ir a um concerto e poder dançar e se libertar e curtir é sempre fixe, as pessoas têm procurado isso mais, viver o momento. Às vezes, fazer planos a longo prazo pode ser um tiro no pé, porque pode aparecer qualquer problema”, disse o baterista, letrista e vocalista Halison Peres.

LusoJornal