Bloco de Esquerda dá «total solidariedade» aos grevistas da CGD/França

A Intersindical FO-CFTC dos Trabalhadores da Sucursal de França da Caixa Geral de Depósitos anuncia que a Deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Mortágua, vem a Paris para se encontrar com os trabalhadores em greve.

Mariana Mortágua é membro da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, e vai estar em França esta quarta-feira, dia 9 de maio.

O anúncio foi feito pela Porta-Voz dos grevistas, Cristina Semblano, ela própria dirigente nacional do Bloco de Esquerda.

Aliás Cristina Semblano anunciou também uma mensagem de apoio aos grevistas, do Deputado Pedro Filipe Soares, Líder da Bancada Parlamentar do Bloco de Esquerda.

«O Bloco de Esquerda tem seguido com muita atenção o movimento social das trabalhadoras e dos trabalhadores da Sucursal francesa da Caixa Geral de Depósitos, de que tem dado desde o início conta no seu órgão on-line (esquerda.net)» diz Pedro Filipe Soares. «No início desta terceira semana de greve, o nosso Partido vem saudar calorosamente as trabalhadoras e os trabalhadores em luta e os seus representantes e assegurá-los da sua total solidariedade neste seu combate contra a privatização da Sucursal e a garantia do serviço público da banca aos nossos compatriotas em França, por uma gestão transparente, condições de trabalho dignas e salários equitáveis».

Pedro Filipe Soares afirma que «o Bloco de Esquerda condena veementemente a ausência de dialógo por parte da Direção da Sucursal e do Conselho de Administração denunciada pela Intersindical FO-CFTC representativa dos trabalhadores em luta, bem como todas as violações à legislação francesa que têm vindo a ser apontadas e, nomeadamente a que consiste na proibição do acesso dos trabalhadores às instalações da Sucursal, atentória, para além dos seus direitos, à sua dignidade».

O Líder da Bancada Paramentar justifica a vinda de Mariana Mortágua a Paris «afim de poder transmitir-vos presencialmente a nossa solidariedade e ouvir os trabalhadores em luta e os seus representantes por forma a questionar da maneira mais adequada o Governo (Ministro das Finanças) que tutela a Sucursal».

 

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LusoJornal