Cineasta francesa Marie Losier com exposição e seleção de filmes no Curtas Vila do Conde

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A cineasta francesa Marie Losier vai apresentar, no âmbito da 30ª edição do Curtas Vila do Conde, a exposição “Excesso Chamalo” e uma “carta branca” de filmes, anunciou esta semana a organização do festival internacional de cinema.

“A partir do convite lançado pelo Curtas Vila do Conde, a artista desenvolveu uma exposição inédita, ‘Excesso Chamalo’, em parceria com David Legrand, que ocupará a Solar – Galeria de Arte Cinemática entre 09 de julho e 04 de setembro”, pode ler-se no comunicado divulgado.

Inaugurada no primeiro dia do festival, dia 09 de julho, a exposição terá uma visita guiada por Marie Losier e David Legrand no dia 13.

A mostra inclui ainda a performance “interativa” de rua “La Galerie du Cartable”, de David Legrand, no dia 13, e uma conversa entre Marie Losier e os realizadores portugueses João Pedro Rodrigues e Sandro Aguilar, no dia seguinte.

O programa foi desenvolvido no âmbito da Temporada França Portugal 2022, uma iniciativa de diplomacia bilateral que visa aprofundar o relacionamento cultural entre os dois países.

Segundo a mesma nota, em paralelo com a mostra, durante o período do festival, será exibido, na sala 2 do Teatro Municipal de Vila do Conde, “um programa de filmes escolhidos onde Marie Losier olha algumas das obras que marcaram o seu percurso artístico”. A maior parte da seleção assenta no The Anthology Film Archives, com obras de Pola Chapelle, J. J. Murphy, George Kuchar, Tony Conrad e François Reichenbach, entre outros.

A ‘carta branca’ de Marie Losier integra ainda vários filmes da própria, como a mais recente longa-metragem que realizou, “Felix in Wonderland” (2019), sobre o compositor alemão Felix Kubin e estreada em Locarno, e “Taxidermisez-moi”, “The Ontological Cowboy”, “The Touch Retouched” e “Tony Conrad, DreaMinimalist”.

A cineasta e curadora nascida em 1972, e a residir em Nova Iorque há mais de 20 anos, tem exibido filmes e criado exposições para os festivais de Cannes, Berlim ou Roterdão, entre outros, bem como museus como o Tate Modern, o Museum of Modern Art (MoMA), o Palais de Tóquio ou o Pompidou.

O MoMA, em Nova Iorque, dedicou-lhe uma retrospetiva fílmica em 2018, assim como o Museu de Arte Contemporânea Le Jeu de Paume, em Paris, no ano seguinte.

O primeiro filme, sobre P-Orridge e Lady Jaye, “The Balld of Genesis and Lady Jaye”, venceu dois prémios no festival de Berlim, em 2011, e o Grande Prémio do Indielisboa desse mesmo ano.

A 30ª edição do festival decorre em Vila do Conde, de 09 a 17 de julho, e ainda não é conhecida a programação completa, tendo sido já anunciada uma retrospetiva da realizadora espanhola Carla Simon, com outro realizador espanhol, Chema García Ibarra, em destaque na secção “New Voices”.

Da programação deste ano, o festival Curtas de Vila do Conde tinha anunciado anteriormente que dedicará atenção ao cinema de Fernando Campos, Alain Resnais e François Reichenbach, e que exibirá uma versão remasterizada do filme “Os marginais” (1983), de Francis Ford Coppola.

Na secção Stereo, dedicada a propostas que aliam a música ao cinema, surgem vários cine-concertos, a competição de videoclipes, e sessões fílmicas ao ar livre.

 

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LusoJornal