LusoJornal | Jorge Campos

Cônsul-Geral de Portugal em Lyon organizou reunião com os dirigentes associativos da região

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Na terça-feira da semana passada, dia 29 de novembro, o Cônsul-Geral de Portugal em Lyon, André Cordeiro, recebeu cerca de 30 dirigentes associativos da sua jurisdição consular que abrange várias grandes regiões a este e a sul de França.

A grande sala de espera do Consulado foi transformada em sala de reunião. André Cordeiro, com duas funcionárias consulares, apresentou três grandes temas aos representantes do movimento associativo português, alguns deles vieram de Dijon, Grenoble, e até Saint Etienne.

O Cônsul-Geral anunciou que está a prever organizar Permanências Consulares em várias cidades, como Vienne, Saint Etienne, Châlons-sur-Saône, Grenoble, Bourg-en-Bresse, entre outras. “Espero que, depois, as pessoas venham a estas Permanências em grande número e conto com as associações para divulgarem as datas e os horários”.

As obras no posto consular também foram assunto de conversa com os dirigentes associativos. “Estão com um atraso significativo, mas tenho boa fé que tudo se fará dentro de pouco tempo”. André Cordeiro anunciou também que o Embaixador de Portugal em França, José Augusto Duarte, vai visitar Lyon no próximo mês de fevereiro.

Também as candidaturas aos apoios às associações pela Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) foi assunto de apresentação, sabendo que as candidaturas têm de ser apresentadas até ao fim do mês de dezembro.

O maior debate do encontro foi sobre o ensino da língua portuguesa. Também aqui o Cônsul-Geral pediu uma maior implicação das associações para divulgarem os documentos explicativos junto dos seus associados. “Não é fácil vermos as famílias aderirem a esta forma de ensino. As principais razões são as distâncias e os horários muitas vezes propostos, porque são incompatíveis com outras atividades” disse André Cordeiro. “Também o facto de terem de ir de uma escola para outra para aprenderem o português” é um problema identificado pelo diplomata, que acrescenta que “os Diretores das escolas francesas, na maior parte das vezes, nada fazem para facilitarem e darem a conhecer o que está previsto para o ensino do português aos jovens portugueses que frequentam a escola”.

“Nos meses de janeiro e fevereiro, é o bom momento para os pais pedirem aos Diretores das escolas frequentadas pelos seus filhos e solicitarem a aprendizagem do português”. Desde que haja um grupo mínimo de 15 alunos, podem obter um professor colocado pelo Instituto Camões, via Coordenação do ensino de português no estrangeiro.

O Consulado português pode ajudar e dar informações para o ensino, assim como para as associações que desejem fazer pedidos de locais e mesmo de subsídios para os seus projetos junto das Mairies da sua residência. “A Comunidade tem de ser unida, pois a união faz a força” foi a ideia que todos desejam acolher.

A reunião durou cerca de duas horas e terminou com um pequeno aperitivo oferecido pelo Cônsul-Geral André Cordeiro.

Depois, foram trocadas moradas, números de telefone e emails entre dirigentes associativos, com a finalidade de, no futuro, poderem comunicar entre elas. Foi também criado um grupo nas redes sociais, intitulado “Rede Associativa Consular” e, dias depois, já tinha grande atividade.

 

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