Consulado de Paris realizou quase 300 atos na primeira Permanência consular nas Antilhas

Quase 300 atos consulares foram realizados esta semana no âmbito da primeira Permanência consular destinada à Comunidade portuguesa nas Antilhas, anunciou fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

A Permanência consular, que decorreu entre segunda e sexta-feira, nas ilhas de Guadalupe e Saint Barthélemy, permitiu a realização de 284 atos consulares, entre os quais 37 Cartões de Cidadão, 43 Passaportes, 12 atos ou informações de registo civil e cerca de uma dezena de pedidos de informação de diferente natureza (jurídica, registo civil, fiscal), indicou fonte do Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro. Além disso, foram feitas “muitas inscrições consulares”.

Os funcionários do Consulado Geral de Portugal em Paris – que tem jurisdição sobre esta região – «percorreram ainda vários pontos» das duas ilhas, «para contactar e identificar mais Portugueses ali residentes».

Segundo o Governo, as Permanências «foram muito concorridas, tendo inclusivamente sido necessário prolongar os horários de funcionamento destas iniciativas».

Em declarações à Lusa, o Secretário de Estado das Comunidades disse que a iniciativa contou com o apoio das autoridades locais das ilhas de Guadalupe e de ‘St. Barth’, que divulgaram a realização da Permanência consular através dos órgãos de comunicação locais e da afixação de avisos.

A realização da Permanência consular nesta região foi um compromisso do Governo, após a deslocação de José Luís Carneiro a estas ilhas na sequência do furacão Irma, em setembro passado, quando verificou que «vários cidadãos tinham os documentos fora de validade».

As autoridades portuguesas estimam que vivam naquela região entre 2.000 a 3.000 portugueses, um número variável dado que alguma emigração é sazonal, mas ainda assim muito superior aos cerca de 600 Portugueses que estavam registados em Cuba, República Dominicana, Saint Barthélemy, Guadalupe, Martinica, Porto Rico e Saint Martin.

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