Home Comunidade Consulado de Paris vai fazer a primeira Permanência consular nas Antilhas FrancesasLusojornal·15 Março, 2018Comunidade A primeira Permanência consular nas Antilhas Francesas vai decorrer entre 16 e 21 de abril, permitindo aos cerca de 3.000 portugueses ali residentes tratar da sua documentação, anunciou o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Em declarações à Lusa, José Luís Carneiro respondia aos Deputados do PCP, que esta terça-feira questionaram o Governo sobre que medidas foram tomadas para concretizar a “presença administrativa” naquela região, anunciada pelo Executivo em setembro passado, quando foi necessário apoiar o repatriamento de cidadãos portugueses após o furacão Irma. “A permanência consular está preparada para entre 16 a 21 de abril”, estando prevista realizar-se em Guadalupe e em Saint-Barthélemy, disse o Governante. Durante estes dias, os cidadãos portugueses que o necessitem poderão solicitar a emissão e renovação do cartão do cidadão e do passaporte ou a emissão de documentos de viagem. Esta região está sob jurisdição francesa, pelo que o Consulado-geral de referência para estes emigrantes é o de Paris, a milhares de quilómetros de distância. Quando o furacão Irma atingiu a região, em setembro passado, verificou-se que “vários cidadãos tinham os documentos fora de validade”, o que justifica “a importância de realizar uma Permanência consular”, explicou José Luís Carneiro. O Secretário de Estado afirmou que, para já, está prevista a realização de apenas esta Permanência consular este ano, e adiantou que a Comunidade será avisada da realização desta iniciativa. Além disso, será nomeado, ainda este ano, um Cônsul-honorário na ilha de Saint-Barthémely, adiantou José Luís Carneiro, explicando que este procedimento é mais demorado porque requer acreditação das autoridades portuguesas e francesas. As autoridades portuguesas estimam que vivam naquela região entre 2.000 a 3.000 portugueses, um número variável dado que alguma emigração é sazonal, mas ainda assim muito superior aos cerca de 600 portugueses que constavam nos registos oficiais, no final do ano passado, em Cuba, República Dominicana, Saint-Barthélemy, Guadalupe, Martinica, Porto Rico e Saint-Martin. [pro_ad_display_adzone id=”906″]