Home Comunidade Covid-19: Fornos de Algodres pede a emigrantes que não vão para o concelhoLusojornal·19 Março, 2020Comunidade O município de Fornos de Algodres pediu ontem aos emigrantes e a quem vive e trabalha noutras zonas do país para não se deslocarem ao concelho, devido ao risco de propagação do novo coronavírus. “Aconselham-se todas as pessoas que têm ligações a Fornos de Algodres, sejam emigrantes, residam ou trabalhem noutros pontos do país, que não se desloquem para o nosso concelho/região nas próximas semanas, pois a mobilidade geográfica é um foco de propagação do Covid-19”, lê-se num aviso da autarquia publicado na página da rede social Facebook. O município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, sublinha que “neste momento desafiante para os Portugueses, todos devem ser solidários e estar conscientes de que tem de se cumprir obrigações”. Em caso de dúvida, a autarquia pede para que seja contactado o Serviço de Proteção Civil Municipal pelo telefone n.º 800.210.096. O Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, Manuel Fonseca, disse à Lusa que o apelo surgiu após a autarquia ter tido conhecimento de “que haveria gente, que, sendo natural de Fornos de Algodres”, manifestou, nesta altura de pandemia, a intenção de regressar às origens. “Numa altura destas, temos de pesar os prós e os contras, porque a ida de residentes que estão fora para o território pode ser um veículo de transmissão da doença”, justificou. Segundo o autarca, é preciso “ter alguns cuidados”, porque no município existem comunidades que são constituídas por pessoas “já com alguma idade”. O responsável referiu ainda que o seu concelho possui “muitos motoristas” de transportes de mercadorias que circulam pela Europa, o que também é motivo de preocupação. Indicou que os Presidentes das Juntas de Freguesia estão a contactar os motoristas “para ver de onde vêm”, com o objetivo de ser feito “algum rastreio”. “Nós não os podemos impedir de vir para o território, mas temos de os rastrear, para que, se houver alguma patologia, tomarmos medidas”, concluiu Manuel Fonseca. [pro_ad_display_adzone id=”37510″]