Home Comunidade Covid-19: União Europeia estuda várias opções para facilitar viagens este verãoLusojornal·17 Fevereiro, 2021Comunidade [pro_ad_display_adzone id=”46664″] O Comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, explicou ontem que está a ser estudado “um conjunto de recomendações” para viajar sem restrições no verão, incluindo um certificado de imunidade ao Coronavírus ou um teste rápido. “Para retomar uma vida quase normal e social são necessárias duas coisas: passar por esta fase e respeitar os comportamentos sociais para evitar a contaminação, e dar, a quem quiser deslocar-se, garantias de que não é portador do vírus, para si e para outros”, disse Breton, na TV BFM. Thierry Breton, que reconheceu que as autoridades do turismo em vários países europeus estão a pedir medidas para permitir viagens, disse que se estuda a possibilidade de emissão de um certificado. A segunda condição é que existam testes rápidos “fiáveis e tão precisos quanto possível”, para os quais as autoridades estão a trabalhar e a refletir em conjunto com os cientistas, para que sejam produzidos testes “rapidamente e em abundância”. “Quando se entrar num avião, ou se faz um teste rápido ou se mostra um certificado de imunidade”, disse Thierry Breton, observando que as companhias aéreas também estão à procura de soluções. O Comissário francês, que chefia um grupo de trabalho sobre a produção de vacinas na União Europeia desde a semana passada, explicou que a falta de vacinas na Europa se deve à produção. “Temos três vacinas licenciadas, mais duas nas próximas semanas. Em menos de um ano, teremos cinco vacinas que funcionam, é uma conquista científica. O problema é a produção, temos de aumentar a potência das nossas ferramentas industriais”, afirmou. A solução não será construir novas fábricas, o que pode demorar cerca de cinco anos, mas reforçar o apoio das que já existem, uma dúzia na União Europeia e na Suíça. Segundo Thierry Breton, o seu objetivo é que, até ao final do verão, todos os cidadãos da União Europeia que pretendam ser vacinados possam fazê-lo. “Temos de nos tornar o primeiro continente em produção de vacinas em 18 meses”, afirmou. [pro_ad_display_adzone id=”37510″]