Cristina Branco vai atuar no Festival Musiques en Écrins


A intérprete Cristina Branco vai participar no Festival Musiques en Écrins, na região de Grenoble, a convite do ensemble Des Equilibres, depois de atuar esta quinta-feira em Ponte de Lima, no Festival Percursos.

No Musiques en Écrins, Cristina Branco vai apresentar “Fado em Movimento”, um projeto no qual interpreta textos de Gonçalo M. Tavares, musicados por Florentine Mulsan, Fátima Fonte e Anne Victorino d’Almeida.

O convite foi endereçado à cantora e ao guitarrista Bernardo Couto, que se apresentam em palco com o ensemble liderado pela violinista Agnès Pyka.

O projeto, já apresentado no Porto, tem como objetivo “promover a simbiose entre a estética contemporânea da formação de violinos e violoncelo e o reportório tradicional fadista”, segundo nota da promotora da artista portuguesa.

Cristina Branco apresenta-se a 11 de outubro, no Auditório Stern, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), para o projeto “Amália na América”, com os fadistas Ricardo Ribeiro e Raquel Tavares, integrado na temporada do Teatro Nacional de São Carlos/OSP. Também em outubro sairá um novo álbum da fadista, disse à Lusa fonte da sua promotora.

No próximo ano, até abril, Cristina Branco tem previsto dez espetáculos no estrangeiro, entre França, Bélgica, Alemanha e Países Baixos.

No dia 13 de janeiro, atua no centro cultural Les Passerelles, em Pontault-Combault.

Cristina Branco, distinguida em 2006 com o Prémio Amália Rodrigues/Internacional, editou em 2023 o álbum “Mãe”, no qual aprofunda a sua relação com o fado tradicional, “definindo” a sua própria sonoridade, como afirmou à Lusa.

O álbum sucedeu à trilogia formada pelos títulos “Menino” (2016), “Branco” (2018) e “Eva” (2020), e é constituído por sete fados com poemas de Lídia Jorge, David Mourão-Ferreira, Fernando Pessoa e Manuela de Freitas, entre outros.

No ano passado a cantora realizou uma série de espetáculos em Portugal, para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, com o álbum “Abril” (2007), no qual reinterpreta várias composições do repertório de José Afonso, como “Maio Maduro Maio”, “Venham Mais Cinco”, “Era um Redondo Vocábulo” e “Coro da Primavera”.