LusoJornal / Mário Cantarinha

Cultura popular: Rancho folclórico Flor do Lima de Villiers-le-Bel

Nome da associação: Associação de pais e trabalhadores portugueses

Data de criação da associação: 1976

Cidade: Villiers-le-Bel (95)

Nome do Presidente: Joaquim Videira

 

Nome do grupo folclórico: Flor do Lima

Data de criação: 1997

Região: Ponte da Barca

Nome do ensaiador: José Maceira

Telefone: 06.22.23.15.92

 

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Quando e porque foi criado o grupo?

José Maceira: Este grupo foi criado em 1997 por um grupo de amigos da mesma aldeia – lugar de Lourido, na freguesia de Entre Ambos os Rios, no concelho de Ponte da Barca. Pediram-me para criar um rancho folclórico em Villiers-le-Bel e foi com esse grupo de amigos que eu fundei o rancho.

 

Qual é a região que o grupo representa?

Representa o folclore de Ponte da Barca, porque somos todos de lá. Não podia ser do Baixo Minho se eu sou do Alto Minho!

 

O grupo é federado na Federação do folclore português?

Sim, somos federados desde outubro de 2018 e estamos contentes. Agora temos de continuar. Como sabe, num grupo de folclore há sempre muito trabalho a fazer.

 

Quantos elementos tem o grupo?

O nosso grupo tem cerca de 45 elementos com idades que vão das crianças com 3 a 4 anos, até às pessoas com mais de 70 anos. Temos sempre uns 11 a 12 pares a dançar.

 

O grupo já gravou algum CD?

Sim, já gravámos um disco, mas há muito tempo. Já preparamos outro, mas ainda não gravámos.

 

O grupo organiza algum Festival?

Sim, claro, organizamos muitos festivais durante o ano, porque os organizamos na sede da nossa associação, em Villiers-le-Bel.

 

Que outros eventos organiza a associação?

A associação tem muitos eventos, bailes, noites de fado. A associação está sempre aberta ao fim de semana, com almoço ao sábado e ao domingo.

 

O rancho costuma ter saídas?

Este ano, com as eleições municipais em março, tivemos menos saídas, mas temos sempre muitas saídas durante o ano. Já fomos a Portugal, ao Luxemburgo… a muito lado, mas penso que a saída que mais marcou o grupo, foi a Bordeaux, há uns anos atrás, as pessoas gostaram.

 

Quais as principais dificuldades do grupo?

A principal dificuldade é de aguentar o pessoal que temos, esta é uma dificuldade para todos os grupos. Se não aguentarmos as pessoas, é complicado. Mas felizmente tem corrido bem, temos aguentado.

 

Tem apoio da Mairie local?

Não. Não porque a associação tem os seus próprios locais.

 

E tem apoio de Portugal?

Não.

 

Qual é o principal sonho do grupo?

Continuar a melhorar e tentar fazer outro CD.

 

Na sua opinião, como se porta o folclore português em França?

Estes ranchos novos estão a tentar estragar um pouco a nossa cultura, porque já não seguem bem as tradições de antigamente e é pena. Temos de ter um pouco de cuidado com estes jovens que agora vêm.

 

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