Dívida pública recua na zona euro e UE, Portugal mantém 3ª maior e França 6ª

As dívidas públicas da zona euro e da União Europeia (UE) recuaram no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo, mantendo Portugal o terceiro lugar dos países mais endividados, divulgou o Eurostat, enquanto a França é o sexto países mais endividado.

Segundo dados do gabinete estatístico europeu, na zona euro a dívida pública estabeleceu-se nos 85,9% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 87,1% do primeiro trimestre de 2018, mas com um ligeiro agravamento face aos 85,1% do PIB registados entre outubro e dezembro últimos.

Na UE, o rácio da dívida foi de 80,7% do PIB, abaixo dos 81,6% homólogos mas superior ao de 80,0% do quarto trimestre de 2018.

Portugal continua a apresentar a terceira maior dívida pública (123,0% do PIB), depois da Grécia (181,9%) e da Itália (134,0%).

Face ao primeiro trimestre de 2018, cinco Estados-membros viram a sua dívida pública agravar-se, 21 registaram uma diminuição, tendo dois mantido o rácio estável (Espanha e Reino Unido).

Os aumentos das dívidas observaram-se em Chipre (12,2 pontos), na Grécia (4,1 pontos), na Letónia (1,7 pontos), Itália (1,0 pontos) e França (0,3 pontos).

As quedas homólogas mais relevantes registaram-se na Eslovénia (7,6 pontos), na Áustria (4,4 pontos) e na Holanda (4,2 pontos).

Na variação trimestral, 12 Estados-membros viram a sua dívida pública aumentar, 13 registaram recuos e em outros três manteve-se estável (Alemanha, Lituânia e Eslováquia).

As maiores subidas trimestrais observaram-se na Bélgica (3,1 pontos), em Chipre (2,5 pontos), Irlanda (2,0 pontos) e Itália (1,9 pontos) e os principais recuos na Suécia (-2,5 pontos), na Eslovénia (-2,3 pontos), na Holanda e Reino Unido (-1,5 pontos cada).

Em Portugal, a dívida pública chegou, no primeiro trimestre, aos 123,0% do PIB, em baixa (-2,4 pontos) face aos 125,5% homólogos mas com um agravamento de 1,5% na comparação com os 121,5% do PIB registados nos últimos três meses de 2018.

Em França, a dívida pública chegou, no primeiro trimestre, aos 99,7% do PIB, com um aumento (-0,3 pontos) face aos 99,4% homólogos mas com um agravamento de 1,3% na comparação com os 98,4% do PIB registados nos últimos três meses de 2018.

 

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LusoJornal