Dois filmes portugueses de João Viana e João Salaviza em instalação no Pompidou-Metz

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Os dois filmes portugueses que integram a instalação “Interspecies Cinematic Encounters”, de Jean-Michel Frodon e Rasha Salti, vão estar em exibição no Centre Pompidou-Metz, a partir de 18 de setembro. “A Batalha de Tabatô”, de João Viana, e “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de João Salaviza e Renée Nader Messor, fazem parte da lista de 18 filmes da instalação, que teve curadoria de Bruno Latour e que foi inaugurada no Taipei Museum of Fine Arts, no âmbito da Bienal de Taipe, em Taiwan. Em cerca de quatro meses o projeto foi visitado por 150 mil espectadores.

“A instalação explora as inúmeras maneiras de como o cinema imaginou, representou e encarnou encontros entre seres que comumente são vistos como pertencentes a diferentes reinos. Reunindo trechos de filmes onde protagonistas de nosso único mundo plural, ou pluriverso, ou seja, humanos, animais, plantas, minerais, água, névoa, fantasmas e espíritos entram em contato, medeiam, afetam, fundem ou transformam uns aos outros, os visitantes serão convidados a vagar e maravilhar-se, numa cenografia de ecrãs que se articulam em torno de motivos poéticos e sensuais”, resumiu a curadoria da Bienal de Taipé.

Jean-Michel Frodon é um conhecido jornalista francês, professor e crítico de cinema. Rasha Salti é investigadora, escritora, produtora e curadora de arte e cinema. Vive e trabalha entre Beirute e Berlim.

 

Lista completa dos 18 filmes que integram a instalação:

“The Assassin” de Hou Hsiao-hsien (Taiwan, 2015)

“A Batalha de Tabatô” de João Viana (Guiné Bissau, 2013)

“Sacrifices” de Oussama Mohammad (Síria, 2002)

“City of Jade” de Midi Z (Taiwan, 2016)

“Comradeship” de Georg W. Pabst (Alemanha, 1931)

“The Cow” de Dariush Mehrjui (Irão, 1969)

“Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos” de João Salaviza and Renée Nader Messor (Brasil, 2018)

“Father” de Srdan Golubevic (Sérvia, 2020)

“Fire Will Come” de Oliver Laxe (Espanha)

“Kongo” de Hadrien La Vapeur e Corto Vaclav (Congo, 2019)

“Leila Attacks” de Chris Marker (França, 2007)

“Leviathan” de Lucien Castaing Taylor e Verena Paravel (Estados UNidos, 2012)

“Monte” de Amir Naderi (Itália, 2016)

“My Joy” de Sergei Loznitsa (Ucrânia, 2010)

“Paradise (Le Paradis)” de Alain Cavalier (França, 2014)

“The River” de Tsai Ming-liang (Taiwan, 1997)

“Tropical Malady” de Apichatpong Weerasethakul (Tailândia, 2004)

 

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LusoJornal