Em 2022 houve tantos turistas franceses como caboverdianos… em Cabo Verde_LusoJornal·Empresas·3 Abril, 2023 [pro_ad_display_adzone id=”41079″] O principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde em 2022 foi o Reino Unido, com 258.422, equivalente a 30,9% do total das entradas, seguido da Alemanha com 11,5%, Países Baixos com 10,5%, Portugal com 10,5% e França com 5,6%. O total de cabo-verdianos a procurar unidades hoteleiras em Cabo Verde no ano passado representou também 5,6% do total, totalizando 46.647 pessoas. Os hotéis cabo-verdianos receberam em 2022 um recorde de 835.945 turistas e mais de quatro milhões de dormidas, segundo dados anunciados no final de março pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) daquele país. De acordo com o relatório de Movimentação de Hóspedes em Cabo Verde em 2022, com as estatísticas do turismo produzidas pelo INE, o número de hospedes ultrapassou no ano passado o recorde anterior, que foi de 819.308 turistas em 2019, antes da pandemia de Covid-19, e cresceu ainda 394% face aos 169.068 turistas em 2021. Já nas dormidas, o recorde continua a ser o registado em 2019, com 5.117.403, sendo as 4.088.412 dormidas de 2022 um aumento de 387% face a 2021, mas ainda abaixo do verificado em 2016 (4.092.551 dormidas). A ilha do Sal, a mais turística de Cabo Verde, continuou a liderar a procura, com 61,8% do total das entradas, seguida da Boa Vista com 21,0% e Santiago com 9,3%. Cabo Verde recupera de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística – setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago – desde março de 2020, devido à pandemia de Covid-19. Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística. Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, nomeadamente a escalada de preços, o Governo baixou em junho a previsão de crescimento de 6% para 4%, que, entretanto, voltou a rever, para mais de 8% e já no final do ano para 10 a 15%. [pro_ad_display_adzone id=”46664″]