“Emigrantes animam a economia do país no verão”

O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas disse que os emigrantes animam a economia nacional nesta altura do ano e as suas poupanças têm aumentado, o que mostra a confiança que continuam a ter no país.

“Todos temos a experiência do regresso dos emigrantes neste período do ano e sabemos bem que eles aproveitam para tratar de muitos dos assuntos relativos às suas vidas e aos seus investimentos que têm em Portugal, e é por isso que ocorre um acréscimo de procura nos setores do urbanismo nas Câmaras Municipais nesta altura do ano”, disse à Lusa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

O governante falava na fronteira de Vilar Formoso, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, onde, acompanhado pelo Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, deu as boas vindas aos emigrantes que entram em Portugal para gozo de um período de férias.

José Luís Carneiro disse que “há um conjunto de investimentos que os emigrantes têm em Portugal nesta altura do ano que, efetivamente, mostram que eles animam a economia local, a economia regional, a economia do país, quer em termos do turismo, da restauração, do alojamento, mas também em termos de outros investimentos”.

Referiu ainda que “pese embora haver quem tenha entendido, sobretudo na transição de 2015 para 2016, que as circunstâncias políticas do novo Governo estavam a levar a que os emigrantes retirassem as suas poupanças e deixassem de investir em Portugal e, por outro lado, também a crise que se abateu sobre o sistema bancário (…), de que os emigrantes estavam a ter uma desconfiança em relação a Portugal e que estavam a desviar as suas poupanças do nosso país”, esse cenário não se verificou.

“Ora, esses receios não, apenas, felizmente, não se confirmaram como, antes pelo contrário, as poupanças dos emigrantes e as remessas dos emigrantes ampliaram significativamente de 2015 para 2016 e de 2016 para 2017. No ano de 2016, as remessas dos emigrantes para Portugal alcançaram o seu nível histórico mais elevado”.

Segundo o governante, naquele ano foram transferidos para Portugal “mais de três mil 330 milhões de euros, o que mostra de uma forma muito clara a confiança que os portugueses emigrantes continuam a ter no seu país”.

 

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LusoJornal