Faleceu o Padre Michel Rose, Capelão da Comunidade católica portuguesa nos anos 80 e 90

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Faleceu no passado dia 7 de outubro, vítima de doença crónica, o Padre Michel Rose, e foi sepultado na sua terra natal, Tarare, no dia 12 de outubro, com a idade de 83 anos.

Michel Rose nasceu na região de Lyon, numa pequena aldeia que tem por nome Tarare. A sua formação eclesiástica também decorreu nesta região, entre Roanne e Lyon, e finalmente também passou por Roma. Nos anos 50 ingressou na Comunidade de missionários fundada pelo Padre Antoine Chevrier, que o levou a viajar até ao Brasil, onde foi professor nos Seminários da instituição Prado, em várias cidades do Barsil, e onde aprendeu a dominar corretamente a língua portuguesa.

Já novamente em França, nos anos 80 foi nomeado Capelão da Comunidade católica portuguesa que residia em Lyon, em paralelo com as responsabilidades da Paróquia da Mulatière.

Durante 10 anos, o Padre Michel Rose acompanhou a Comunidade portuguesa, reabilitando os polos de catequese em português e a formação e preparação aos sacramentos, além de celebrar a Eucaristia dominical.

“Gostei muito de me ocupar desta Comunidade, onde fiz muitos amigos e amigas, e o falar e pensar em português é a minha segunda natureza. Um dia, os meus paroquianos franceses tiveram a surpresa de me ouvirem mudar do francês para o português na celebração de uma Eucaristia, o que os fez rir e falar durante uns tempos”. Michel Rose gostava muito de contar esta situação.

A cerimónia fúnebre que se realizou em Craponne, teve a presença da Comunidade portuguesa e de muitos amigos que apreciaram a sua gentileza e disponibilidade, assim como os seus bons conselhos.

Mais de trezentas pessoas acompanharam este “homem de Deus” que se investiu na evangelização de várias comunidades, por terras de Lyon. Mais tarde, mesmo depois de ter sido libertado do seu encargo, continuou a ajudar a Comunidade portuguesa quando o solicitavam.

“A nossa Comunidade perdeu um amigo” disse Eva Pereira que conviveu durante anos com o Padre Michel Rose. “Ele foi sempre muito sincero e gostava muito de ajudar, com os seus conselhos e a sua presença no seio das famílias”.

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LusoJornal