LusoJornal | Jorge Campos

Festas da Páscoa na Comunidade portuguesa católica de Lyon

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A Comunidade católica portuguesa que reside na região do Grande Lyon acaba de viver intensamente esta quadra litúrgica do ciclo da Páscoa. No decorrer deste ciclo – que envolve a Quaresma – puderam assistir a um encontro de informação animado pelo Capelão-Cónego Eric Besson, com o tema da “presença de S. José na igreja”.

Além das missas mensais celebradas nos quatro pontos da cidade – Grand Clement, Ste. Famille, St. Luc e St. Bruno – puderam também viver solenemente a missa dos Ramos e a missa solene da Ressurreição do domingo de Páscoa, em duas Paróquias da cidade e com horários diferentes.

“As famílias que habitualmente frequentam as celebrações litúrgicas, estavam muito felizes de viverem estes momentos que têm grande simbolismo cristão, cheios de fé, de presença e de partilha, entre as famílias, com os amigos e na Comunidade” disse Georgina, responsável na Pastoral. “Nesta altura de confinamento, o que hoje vivemos foi uma graça de Deus, pois em muitos países não se pode viver a Eucaristia como nós podemos nestes momentos Pascais. Agradecemos ao Padre Eric Besson, nosso Capelão, tudo o que fez para que isto seja possível, tendo em conta as regras de higiene que tivemos de respeitar. Sem esquecermos as presenças dos Padres Matteo e Dominique”.

A presença da Comunidade portuguesa no Grande Lyon avizinha os cinquenta mil Portugueses, muitos desde os anos 50, e até ultimamente, com a terceira vaga de emigração para esta região, que se verificou nos anos 2010 a 2015.

“Atualmente, viver a fé cristã já não é uma prioridade ou uma preocupação na Comunidade, mas também podemos dizer que a Igreja de Lyon não propõe grandes estruturas e meios para que isso seja possível, com condições adequadas, e com resultados mais positivos” disse uma das responsáveis da catequese, Isabel Santos.

Citando o Padre José Joaquim, “vivermos a fé cristã hoje em dia não é fácil, pois estamos confrontados todos os dias com manifestações contraditórias que nos levam muitas vezes a darmos a prioridade ao conforto materialista da vida moderna e aos valores da vida de consumismo. Certamente que conciliar os dois é mais que difícil, e não temos muitas vezes a cultura e o conhecimento necessário e também o discernimento para se viver a fé, em harmonia aceitável com a sociedade, nas nossas vidas e famílias, respeitando os valores de Deus e dos homens”.

 

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