Filme português “A dança do cipreste” em estreia mundial no festival de Marseille

O filme português “A dança do cipreste”, de Mariana Caló e Francisco Queimadela, tem estreia mundial esta semana, em competição, no 31º Festival Internacional de Marseille (FID Marseiile), em França, que se inicia hoje.

De acordo com informação disponível no ‘site’ oficial do festival, “A dança do cipreste”, que integra a Competição Internacional, será exibido em três sessões: na quinta-feira, na sexta-feira e no sábado.

A 31ª edição do FID Marseille, um festival dedicado ao documentário, decorre até domingo e acontecerá fisicamente em sala, sendo por isso descrito como “o primeiro festival pós-Covid-19”, já que nos últimos meses outros festivais foram adiados ou decorreram apenas ‘online’ por causa da pandemia do novo coronavírus.

O filme português é uma das 17 obras selecionadas para a Competição Internacional, que inclui também o filme brasileiro “Pajéu”, de Pedro Diogenes.

“A dança do cipreste” é o terceiro filme colaborativo de Francisco Queimadela e Mariana Caló, depois de “A trama e o círculo” (2014) e “Sombra luminosa” (2018). Formados em pintura, trabalham juntos desde 2010.

O filme está ainda integrado numa nova secção competitiva intitulada “Flash”, transversal a todo o programa.

Miguel Dias, diretor do Festival de Curtas de Vila do Conde, faz parte dos júris desta edição.

“A dança do cipreste” terá estreia em Portugal no festival IndieLisboa, que decorre entre 25 de agosto e 05 de setembro.

O filme, segundo os realizadores citados num comunicado da Portugal Film, desenvolve-se a partir do interesse de ambos “pela imanente transformação do corpo no encontro com o sonho e o desejo, o amor e a morte, nas suas variantes lúcidas e fantasmagóricas” e “realiza-se a partir da influência da imaginação no encontro com a natureza, à luz de relações de continuidade e descontinuidade com outros seres e elementos, à medida que segue os movimentos de um círculo familiar”.

Mariana Caló e Francisco Queimadela inauguram, em 30 de julho, a exposição “Corpo Radial”, na Galeria Boavista, em Lisboa.

 

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LusoJornal