Home Cultura Franceses no Festival Internacional de Banda Desenhada de BejaLusojornal·31 Maio, 2019Cultura Mais de 30 autores de 10 países, como os desenhadores das séries “Michel Vaillant” e “Blake & Mortimer”, vão expor histórias em imagens no 15.º Festival Internacional de Banda Desenhada (BD) de Beja, que começa na sexta-feira. Até 16 de junho, cerca de 600 pranchas criadas por 34 autores consagrados e novos talentos da nona arte vão poder ser apreciadas em 19 exposições, sendo 14 individuais e cinco coletivas, espalhadas por quatro espaços de Beja. Este ano, o festival, organizado pela Câmara de Beja, vai mostrar obras de autores oriundos de Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal, precisou Paulo Monteiro, diretor do evento, que também é autor de BD. Segundo o responsável, a maior parte das exposições (16) vai estar patente na Casa da Cultura, o centro do festival e onde funciona a Bedeteca de Beja, e as restantes três vão poder ser apreciadas no Centro UNESCO, no Museu Regional e na Galeria da Rua dos Infantes. Alguns autores que vão expor são “precedidos pelo sucesso das personagens de BD a que agora dão corpo”, como o belga Denis Lapière e os franceses Benjamin Benéteau e Marc Bourgne, os atuais criadores da série “Michel Vaillant”, o holandês Peter van Dongen, o novo desenhador da série “Blake & Mortimer”, e o italiano Enrico Faccini, “um dos mais talentosos desenhadores da Disney”, frisou. Entre os autores que vão expor no festival deste ano, disse, há “muitos representantes das novas correntes da BD mundial”, como o brasileiro Alcimar Frazão, o francês David Sala, o inglês Paul Duffield e o norte-americano Tyler Crook, que vão expor individualmente, e a dupla de espanhóis Altarriba e Kim, que têm uma obra conjunta “fantástica” e vão expor a coletiva “A Arte de Voar”. Já das exposições coletivas, além de “A Arte de Voar” de Altarriba e Kim, Paulo Monteiro destacou “A Morte Viva”, do francês Olivier Vatine e do português Alberto Varanda, e “Nódoa Negra”, que reúne obras de 12 autoras de Brasil, Colômbia e Portugal e “mostra alguns dos caminhos seguidos pela moderna BD portuguesa”. O Festival Internacional de Banda Desenhada também vai ter uma programação com várias iniciativas, como lançamentos e apresentações de livros, revistas e projetos, sessões de autógrafos, conversas com autores, editores, jornalistas, críticos e amantes de BD e “concertos desenhados”. [pro_ad_display_adzone id=”24612″]