Fundão lidera consórcio para a agricultura e o ambiente onde se encontra a cidade francesa de Nevers

A Câmara do Fundão é líder de um consórcio europeu, que integra a cidade francesa de Nevers. O consórcio europeu visa estudar como a internet aplicada à agricultura e ao ambiente pode contribuir para aumentar a qualidade de vida nas cidades.

“Neste projeto temos como grande tema a ‘Internet das Coisas’ aplicadas ao espaço rural, nomeadamente ao espaço agrícola, ou seja, como é que podemos fomentar a atração de empreendedores, de conhecimento, de tecnologia e de empresas para podermos ajudar a dinamizar o ecossistema de empresas tecnológicas que se concentrem, sobretudo, no setor agrícola e do ambiente”, afirmou o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.

O autarca falava à margem do encontro de receção dos representantes deste consórcio europeu, que é constituída por nove entidades e que estará reunido no Fundão, distrito de Castelo Branco, até quarta-feira.

Denominado “IoTXchange”, o projeto foi aprovado no âmbito do programa europeu “URBACT III” e integra as cidades de Razlog (Bulgária), Dodoni (Grécia), Nevers (França), Jelgava (Letónia), Ånge (Suécia) e Kezmarok (Eslováquia), bem como uma região da Alemanha (Saxony-Anhalt) e a universidade finlandesa Åbo Akademi.

Com um financiamento global de cerca de 130 mil euros, a iniciativa prolonga-se até março e pretende que sejam feitos planos de ação integrados para cada cidade, com medidas a executar numa segunda fase do projeto ou até mesmo através de novas redes e candidaturas.

Paulo Fernandes referiu que o “IoTXchange” é um bom exemplo do que pode ser o “desdobramento” de ações, porque surgiu na sequência de projetos desenvolvidos nas duas primeiras gerações do URBACT.

Destacando a importância da cooperação e da partilha de conhecimento, o autarca explicou que a linha de ação escolhida está relacionada com o mundo rural e o ambiente por se considerar que poderá ajudar a “aumentar a produtividade dos agricultores através de novas soluções”, bem como contribuir para “reduzir os impactos das alterações climáticas”.

 

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LusoJornal