LusoJornal / António Borga

Futebol/Adrien Silva: «A eficácia não tem sido o nosso ponto forte neste momento»

A luta pela manutenção na primeira divisão francesa de futebol, a Ligue 1, está ao rubro: sete equipas ainda estão em perigo e podem descer de divisão. Uma delas é o Monaco do Treinador português Leonardo Jardim e dos atletas lusos Gelson Martins, Rony Lopes e Adrien Silva que ocupa o 17° lugar com 32 pontos, apenas três de vantagem sobre o Caen que está no lugar que dá acesso ao play-off de manutenção na primeira divisão francesa. Para Adrien Silva, médio monegasco, a eficácia vai voltar para a equipa regressar aos triunfos.

O Monaco desloca-se ao terreno do Rennes do lusodescendente Damien da Silva no fecho da 34ª jornada do Campeonato francês nesta quarta-feira 1 de maio.

Para o LusoJornal, Adrien Silva, médio lusodescendente do Monaco, nascido em Angoulême, falou dos jogos que faltam para o fim da época, da sua adaptação e também do último jogo frente ao PSG que acabou com uma derrota por 3-1.

O que podemos esperar para o fim desta época?

A única palavra é manutenção. Temos de continuar a lutar para a manutenção, não há outra coisa nas nossas mentes.

A equipa estava numa boa fase mas agora os maus resultados têm aparecido, como podemos explicar essa situação?

Tem apenas a ver com a eficácia, é apenas esse detalhe. Noutros jogos conseguimos concretizar e vencer, mas neste momento não conseguimos colocar a bola no fundo da baliza apesar das oportunidades que temos.

Apenas falta marcar golos?

A eficácia não tem sido o nosso forte infelizmente. Temos tido muitos problemas a esse nível. Tivemos inúmeras ocasiões de golo nos últimos três jogos e infelizmente não conseguimos marcar mais. É esse detalhe que nos falta, mas isso vai mudar.

Frente ao PSG, o Monaco marcou mas sofreu três tentos…

Não conseguimos conquistar os pontos que pretendíamos. Queríamos recuperar pontos no Parc des Princes para a nossa luta pela manutenção, mas não foi possível. Admito que foi um grande jogo, mais um jogo na minha carreira frente a uma grande equipa, num grande Estádio, é este tipo de jogos que nos move. O PSG tem recursos que mais nenhuma equipa tem e isso viu-se dentro das quatro linhas, mostrando a qualidade e o nível dos jogadores que têm.

Como tem sido a sua adaptação?

É um país diferente, é uma realidade diferente, mas é uma grande experiência para mim. A adaptação foi fácil a todos os níveis, eu domino a língua perfeitamente, e os meus colegas também foram incríveis nesse sentido. A minha integração foi facilitada. Eu não tenho problemas em falar francês porque ainda tenho família em França e falo francês com eles. Admito que ainda não tive tempo para ir a Angoulême onde nasci.

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