Lusa | João Relvas

Governo diz que foram corrigidos problemas com voto postal para emigrantes mas “há riscos”

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A Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, disse ontem que os envelopes para o voto postal vão passar a estar em três línguas e que os Consulados vão priorizar quem precisa de mudar a morada para as legislativas.

“Com a Covid-19, com as ineficiências que há em alguns correios, há riscos. Vamos tentar minimizar os riscos e é esse o nosso compromisso”, afirmou a governante em Paris, em entrevista à Lusa.

A Secretária de Estado explicou que cerca de 1,5 milhões de Portugueses em todo o Mundo vão receber em casa o voto postal, modo preferencial para votar nas eleições legislativas. Embora seja um método que não está isento de riscos, foram feitas modificações necessárias face ao escrutínio de 2019.

“Desta vez tomámos em atenção todos os problemas que houve nas últimas eleições e corrigimos várias situações, incluindo o próprio envelope. O envelope tem porte pago, as pessoas não têm de pagar para o enviar, mas tinha só português e francês e nos países de língua inglesa, isso causou perturbações. Vamos ter três línguas: português, francês e inglês”, informou.

Berta Nunes alertou ainda que há um pequeno envelope na carta que os eleitores vão receber em casa, onde os emigrantes devem colocar apenas o boletim e não outros documentos como a cópia do Cartão do Cidadão, algo importante para que o voto não seja invalidado.

Quanto ao voto presencial, é “uma opção”, mas a governante frisou que já alertou os Consulados para facilitarem a vida para quem precisa de alterar a morada de voto antes do decreto presidencial para as eleições de 30 de janeiro.

“Os consulados têm um papel importante, que é tentar facilitar a vida às pessoas no sentido de alterar a morada [dos documentos], por isso, já enviámos recomendações aos consulados para que as pessoas apenas com o e-mail possam dizer: eu quero determinada opção ou quero verificar a minha morada. E sejam atendidos prioritariamente”, indicou.

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