Cap Magellan

Governo diz que Portugal tem “portas escancaradas” para acolher jovens lusodescendentes

[pro_ad_display_adzone id=”37510″]

Os Secretários de Estado do Trabalho e do Desporto afirmaram ontem, em Braga, que Portugal tem as “portas escancaradas” para os jovens emigrantes e lusodescendentes que queiram “fazer vida” no país.

Falando na abertura da 10ª edição do Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes, Miguel Fontes, Secretário de Estado do Trabalho, e João Paulo Correia, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, sublinharam que a fixação de talento é uma prioridade do Governo e que Portugal “é hoje um país competitivo”, capaz de atrair jovens qualificados.

“As portas estão escancaradas para todos quantos queiram fazer vida em Portugal”, disse o Secretário de Estado do Trabalho.

Miguel Fontes destacou, desde logo, o programa “Regressar”, ao abrigo do qual já cerca de 19.500 Portugueses que estavam no estrangeiro voltaram para o seu país de origem. O governante lembrou que aquele programa implica “um regime fiscal altamente favorável” nos primeiros cinco anos após o regresso.

“Portugal é suficientemente grande e precisa de todos”, enfatizou.

Aludiu ainda à aposta no trabalho digno e no combate à precariedade, bem como em melhores salários e numa melhor repartição da riqueza, como condições essenciais para atrair talento jovem.

Na mesma linha, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, pôs a tónica no crescimento económico de Portugal, “com mais emprego e com os salários a crescer”, a par de “um país seguro e com futuro, com bases sólidas naquilo que é a construção da sua economia”.

“Portugal é olhado do ponto de vista internacional como uma economia que cresce, daquelas que mais cresce na Europa, onde o salário médio também cresce. Aliás, no mês de maio, o salário médio cresceu acima da inflação, o que significa que houve um ganho real no poder de compra. Esta é também a visão que o mundo e a Europa e as economias internacionais têm acerca do nosso país”, referiu.

João Paulo Correia destacou ainda a aposta de Portugal nos chamados “nómadas digitais”.

A 10ª edição do Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes é organizado pela associação Cap Magellan e decorre até 13 de agosto, reunindo 54 jovens e animadores de juventude da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Luxemburgo, Portugal e Suécia.

Trata-se de um evento de destaque que promove a empregabilidade, a inclusão e a cultura lusófona entre os jovens. O encontro tem como tema a “Empregabilidade na Europa: O Digital ao Serviço da Ecologia e Inclusão dos Jovens”.

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

LusoJornal