Grupo vinícola e de enoturismo começou em Orléans e já se expandiu por várias regiões de Portugal

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O grupo Terras & Terroir, que nasceu em Orléans e que detém propriedades vinícolas e de enoturismo no Douro, Dão, Bairrada e Alentejo, anunciou em fevereiro a sua expansão na Região Demarcada do Alentejo com a aquisição da empresa Ribafreixo Wines.

Os investidores Maria do Céu Gonçalves, Álvaro Lopes e Paulo Pereira têm projetos comuns em Portugal e em França, desde 1999, e começaram por investir no negócio da viticultura na Quinta da Pacheca, em Lamego, em pleno Douro vinhateiro.

Com a aquisição da vinícola Caminhos Cruzados, Nelas (Dão), em dezembro de 2020, os empresários fundaram o Grupo Terras & Terroir e, neste momento, já detêm a Quinta do Barrilário, em Armamar, e as Vila Marim Country Houses, em Mesão Frio, ambas no Douro, e a Quinta do Ortigão, na Bairrada.

A entrada do grupo no Alentejo fez-se com a aquisição da Herdade da Rocha, no Crato, e a expansão nesta região concretiza-se, agora, com a Ribafreixo Wines, na Herdade do Moinho Branco, Vidigueira, sem terem, no entanto, sido reveladas informações sobre os valores do negócio.

“Estamos atentos a todas as oportunidades de negócio nas áreas da viticultura e do enoturismo, nas mais diferentes regiões do país”, afirmou, citada em comunicado, a administração do Grupo Terras & Terroir.

Acrescentou ainda que “é missão do grupo manter viva a história das regiões, produzindo e levando a cada consumidor de vinhos alta qualidade e experiências únicas à volta deste fascinante mundo vinícola”.

Neste negócio são também parceiros os empresários Armando Tavares e Piedade Tavares, emigrantes portugueses radicados nos Estados Unidos da América (EUA) e que mantêm uma “forte ligação” ao país de origem.

O grupo esclareceu que “o modelo de negócio que tem sido trilhado nas aquisições anteriores é para preservar”, pelo que, nesta transação, manter-se-á “boa parte do ‘staff’ anterior”, incluindo Nuno Bicó, que permanecerá à frente da equipa de viticultura, e Paulo Laureano, que continuará a superintender a área da enologia.

“Continuaremos a valorizar o património local, histórico e gastronómico, produzindo vinhos de grande qualidade que enobreçam o Terroir tão identitário da Vidigueira”, sublinhou a administração.

Este projeto no Alentejo teve início em 2007 com 28 parcelas de terreno, onde foram plantados 114 hectares de vinha, ligados ao sistema de regadio da barragem do Alqueva, tendo sido, mais tarde, construída uma adega de 4.000 metros quadrados, equipada com moderna tecnologia de produção de vinho.

A Ribafreixo Wines possui uma certificação vegan, não tendo qualquer dos seus vinhos algum elemento de origem animal.

De acordo com o comunicado, a empresa desenvolve também atividades ecoturísticas, promovendo visitas guiadas à adega e à propriedade, bem como provas de vinhos, e possui um restaurante com comida tipicamente alentejana, onde os pratos são harmonizados com as referências das cinco marcas que comercializa.

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LusoJornal