LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha LusoJornal | Mário Cantarinha Home Cultura Historiador Daniel Bastos apresentou livro com “Monumentos ao Emigrante” em ParisMário Cantarinha·3 Dezembro, 2025Cultura No passado dia 15 de novembro, o historiador Daniel Bastos apresentou o livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa” na Casa de Portugal André de Gouveia, na Cidade universitária internacional de Paris, na presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, e da Cônsul-Geral Adjunta de Portugal em Paris, Mafalda Paiva de Oliveira. A obra, concebida em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante existentes em todos os distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi apresentada por João Costa Ferreira, Diretor da Casa de Portugal e acolheu vários emigrantes e forças vivas da Comunidade luso-francesa. “Foi um momento simbólico. É simultaneamente um reconhecimento do trabalho que tenho realizado ao longo dos últimos anos em prol da história da migração portuguesa e que agora também se materializou neste livro que realizei em parceria com o Luís Carvalhido através deste levantamento sistemático e tendencialmente exaustivo de todos os monumentos existentes em Portugal Continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores dedicados à emigração. É uma história ilustrada, concisa da imigração portuguesa, de homenagem aos nossos emigrantes” explica Daniel Bastos ao LusoJornal. A presença do Secretário de Estado “é uma motivação extra para a continuação da realização destes trabalhos em prol da diáspora”. No decurso da apresentação do livro, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem “uma relevante fonte material para a compreensão da diáspora lusa espalhada pelos quatro cantos do mundo”. João Costa Ferreira salientou que “ao folhear as páginas deste livro, monumento após monumento, sinto uma enorme nostalgia, não pelas pessoas que não conheci, mas pelos entes e pelas terras que deixaram na procura de uma vida melhor”. O livro já foi apresentado no Canadá, nos Estados Unidos e será apresentado em outras geografias da diáspora portuguesa. “Estamos abertos a convites, seguramente vamos apresentá-lo em outros destinos da emigração portuguesa na Europa e, seguramente, até fora da Europa, como também no território nacional. Nós estamos disponíveis dentro da nossa agenda e da nossa disponibilidade para apresentações de livros, mas hoje estamos, de facto, a apresentar o livro naquela que é uma das Comunidades portuguesas mais relevantes e mais significativas da diáspora portuguesa, que é a comunidade portuguesa em França, aqui na capital francesa, em Paris, de facto, é a mais numerosa das Comunidades portuguesas na Europa e é uma Comunidade que ao longo dos anos estamos todos habituados a admirar pelo seu empreendedorismo, pelo seu associativismo, pelo seu espírito solidário e, portanto, este é também um lugar simbólico da emigração portuguesa”. O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, que integrou a mesa de honra, reconheceu o trabalho de Daniel Bastos em prol “da história e memória da emigração portuguesa”. Recordando as suas ligações familiares à emigração portuguesa para França “a salto”, o governante destacou “a humildade e força estratégica da diáspora”, através da dinamização “do empreendedorismo, da solidariedade, da cultura e língua portuguesa nos quatro cantos do mundo”. Refira-se que a sessão de apresentação desta história concisa e ilustrada da emigração portuguesa, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor Onésimo Teotónio Almeida, e posfácio da socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade. Constituiu um reconhecimento à comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, e uma das principais comunidades estrangeiras estabelecidas no território gaulês, rondando um milhão de pessoas.