II Encontro Literário de Coimbra reúne escritores de França, Galiza e Portugal

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Escritores franceses, portugueses e galegos vão intervir em Coimbra, de 06 a 09 de junho, no II Encontro Literário Internacional “Cidades Invisíveis”, sendo desafiados a discutir os “imaginários urbanos” de diversas áreas da criação artística.

Organização conjunta da Câmara Municipal e da Alliance Française de Coimbra, o programa é “centrado nas relações existentes entre cidade e literatura” e inclui mesas-redondas e outras sessões culturais, no Convento de São Francisco e na Casa da Escrita, na margens esquerda e direita do rio Mondego, respetivamente.

 

Poitiers é cidade conviada

O encontro tem como convidada a cidade francesa de Poitiers, geminada com Coimbra, e está integrado na Temporada França Portugal 2022.

“A iniciativa (…) convida os participantes a mergulhar nos imaginários urbanos presentes em diversas práticas artísticas”, afirma em comunicado a autarquia, presidida por José Manuel Silva.

Durante quatro dias, decorrem as mesas-redondas “Cidades e fronteiras”, “Literaturas, línguas e linguagens” e “Quem lê o quê? Best-sellers, memória e esquecimento”, bem como “tertúlias, conversas informais, performances e momentos de leitura protagonizados por escritores e atores”.

Estão presentes os escritores galegos Carlos Quiroga, Teresa Moure e Cesáreo Sánchez Iglésias (presidente da Associação Galega de Escritores), os franceses François Beaune, Marie Cosnay e Thomas Dupuis e os portugueses João Rasteiro, Vasco Pereira da Costa, Julieta Monginho e João Tordo.

Também a francesa de origem marroquina Leïla Slimani, galardoada com o Prémio Goncourt em 2016, com o romance “Chanson Douce”, vai participar no dia 06, no Convento São Francisco.

Outro momento do encontro, segundo a nota da organização, “será consagrado à reflexão e debate sobre as casas de escritor e as residências literárias”, com os testemunhos das Diretoras da Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, Marlene Oliveira, e da Casa Bloch, em Poitiers (França), Sandra Beucher.

Durante o encontro, são visitadas as exposições “Os sons das nossas histórias” (a partir da obra do escritor francês convidado François Beaune), “La lune et le puits” (“A Lua e o poço”), “Pontos de Fuga” (ensaios foto-poéticos de Elsa Margarida Rodrigues e João Maria André) e “O Portugal de José Saramago em fotografia”.

Nos dias 08 e 09, decorrem ateliês de escrita e desenho, animados pelo escritor e ilustrador Thomas Dupuis, para crianças (“flip-books”), adolescentes e jovens universitários (ateliê “bande dessinée”), no Convento São Francisco e nas instalações da Alliance Française.

O programa engloba ainda uma residência literária com François Beaune, que durante três meses, em Coimbra, vai desenvolver um projeto criativo em torno de “histórias verdadeiras” recolhidas em países do Mediterrâneo.

Inserido numa “estratégia cultural de longo prazo”, o Encontro Literário “Cidades Invisíveis” visa “envolver toda a cidade e inspirar novos modos de olhar e refletir” sobre ela.

As sessões de debate são moderadas por Ana Filomena Amaral (escritora), Fernando Madail (jornalista), Stéphane Bikialo (escritor) e Susana João Carvalho (investigadora).

 

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LusoJornal