Invasões francesas são tema de espetáculos de teatro em seis concelhos da Beira Baixa

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

 

As invasões francesas na Beira Baixa são o tema de espetáculos de teatro que vão decorrer em seis municípios desta Comunidade Intermunicipal, com início no sábado, em Oleiros.

Numa nota de imprensa, a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), que integra os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, refere que “a iniciativa contempla a criação de um espetáculo de teatro” em cada um destes concelhos. “Embora o projeto tenha partido de um guião único, o resultado final é a apresentação de seis peças de teatro distintas, adaptadas à realidade de cada concelho e que contam com a participação de pessoas e entidades diferentes”, adianta a nota.

Após “vários meses de ensaios”, as peças vão ser apresentadas em julho, com acesso gratuito, numa iniciativa que “pretende promover o intercâmbio e a itinerância dos públicos pelo conjunto dos seis municípios, motivados pela curiosidade e interesse em perceber a evolução que o projeto artístico sofreu em cada localidade onde será realizado”.

O primeiro espetáculo é apresentado este sábado, no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, estando prevista a transmissão em direto, deste e dos restantes, através das redes sociais. Seguem-se Proença-a-Nova (10 de julho), Idanha-a-Nova (17), Castelo Branco (18), Penamacor (23) e Vila Velha de Ródão (25).

O espetáculo parte de um texto original de Raquel Alves Coelho, também responsável pela direção artística. O texto foi adaptado por Carlos Braz, Cláudio Gomes Pereira e Inês Basto, que têm a cargo a encenação e direção de atores. A coordenação executiva é de Catarina Coelho. Todos integram a empresa Sons & Ecos, contratada para a execução desta produção. Participam cerca de 80 pessoas dos seis concelhos.

À Lusa, Raquel Alves Coelho explicou que “este não é só um espetáculo, são vários espetáculos com base na história local relativa à entrada dos Franceses pela Beira Baixa na 1ª invasão [1807]”.

“Essa entrada teve diversas repercussões nos vários municípios com os quais estamos a trabalhar, com especificidades em cada um deles”, precisou, referindo que o título comum aos espetáculos é “A 1ª Invasão Francesa – Da ocupação à revolta”.

Segundo Raquel Alves Coelho, “cada um dos encenadores fez uma adaptação para cada um dos municípios, de acordo com o público-alvo”, dado que se está “a trabalhar com as comunidades locais, com grupos muito heterogéneos, cujas idades vão aos 6 aos quase 90 anos”.

“Além do grupo etário ser muito alargado, tem as mais diversas ocupações: jovens estudantes de Turismo, reformados, ex-emigrantes, comerciantes, entre outros”, afirmou, destacando que este projeto inclui “uma parte formativa ou de capacitação, mas também de troca de conhecimento entre as várias gerações”.

O guião inclui “versos que foram compostos por ocasião das invasões”, sendo que “a música que acompanha o texto foi concebida por grupos locais que integram o espetáculo”.

[pro_ad_display_adzone id=”37510″]

LusoJornal