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Investidores da Diáspora candidatam-se a apoios ao emprego de mais de 17 milhões de euros

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O Governo anunciou que os investidores da Diáspora apresentaram 142 candidaturas ao programa +CO3SO Emprego, a medida de empregabilidade lançada em julho, num montante global de 17 milhões de euros para a criação 363 postos de trabalho.

De acordo com uma nota do Gabinete da Ministra da Coesão Territorial, o maior número de candidaturas ocorreu no Norte (56), com uma solicitação de mais de seis milhões de euros em apoios para criar o maior número de postos de trabalho (140).

Contudo, foi na região Centro que se solicitou o maior montante de apoio (mais de 6,5 milhões de euros) para criar 123 postos de trabalho, através de 50 candidaturas.

De entre as três modalidades disponíveis (Interior, Urbano e Empreendedorismo Social), o Emprego Interior foi a mais procurada pelos Investidores da Diáspora, somando 88 candidaturas (62%), destinadas a criar 198 postos de trabalho (54,5%) e pedindo apoios na ordem dos 10 milhões de euros (59%).

“Os Investidores da Diáspora são essenciais para a economia nacional. Não só porque são emigrantes portugueses que investem em Portugal, mantendo viva a ligação ao seu país de origem, como se constituem nas suas novas Comunidades como verdadeiros embaixadores de bens e serviços nacionais no exterior”, refere a nota.

A medida +CO3SO Emprego apoia a 100% os custos diretos com os novos postos de trabalho criados (salários e contribuições para a Segurança Social a cargo do empregador), bem como o pagamento de um adicional de 40% sobre esses mesmos custos.

Este apoio mensal pode ir até 2.200 euros por mês por cada trabalhador contratado sem termo, por um período máximo de 36 meses.

No global, a medida registou 5.045 candidaturas e ultrapassou os 550 milhões de euros em fundos solicitados.

“Depois do período de análise destas candidaturas, e dada a elevada procura destes apoios, poderá justificar-se um reforço das verbas prevista para a medida que é, simultaneamente, de apoio à empregabilidade e à liquidez das empresas”, admite a tutela.

 

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LusoJornal