Partido Comunista Português

Legislativas’22: PCP diz que as Comunidades “perdem” com a eleição de dois Deputados socialistas

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A Direção da Organização na Emigração (DOE) do Partido Comunista Português (PCP) disse hoje que “a eleição dos dois Deputados, do Círculo Eleitoral da Europa, pelo PS, reforçando a maioria absoluta alcançada por este, deixa o PS com condições de levar mais longe o seu compromisso com a política de direita, com as opções de subordinação aos interesses do grande capital e às imposições da União Europeia”. E acrescenta que “perde o país. Perdem as Comunidades portuguesas residentes no estrangeiro, que continuarão a não ver os seus problemas resolvidos”.

Num comunicado enviado às redações sobre a repetição da votação do círculo eleitoral da Europa para a Assembleia da República, a DOE do PCP “saúda a intervenção dos candidatos e ativistas da CDU que, novamente, com uma extraordinária dedicação, prosseguiram o trabalho de mobilização e esclarecimento para o voto na CDU, continuando uma campanha eleitoral que se pautou pela seriedade, pela prestação de contas, a identificação dos problemas e a afirmação de propostas e soluções para as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro”.

“Saúda ainda, as Comunidades portuguesas, residentes na Europa, e em particular todos os eleitores que depositaram na CDU a sua confiança, assegurando que esse apoio e esse voto se prolongam para lá das eleições na defesa dos seus direitos e aspirações”.

Dos quatro Deputados eleitos pela emigração, três são do Partido Socialista e um é do PSD. O Partido Comunista Português – que voltou a concorrer a estas eleições no quadro da coligação CDU com os Verdes – não tem nenhum Deputado eleito pelos círculos da emigração. “Como sempre, as Comunidades portuguesas residentes no estrangeiro, podem contar com o PCP” diz o comunicado. “Sem demagogias, sem populismos, continuaremos a desenvolver um profundo e intenso trabalho ligado às nossas Comunidades emigrantes, propondo e apresentando soluções, lutando pela efetiva resolução dos seus problemas, por um Portugal desenvolvido e soberano, que não esqueça, nem vire as costas a todos quantos trabalham e residem fora do País”.

 

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LusoJornal