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O cabeça de lista do Volt Portugal pela Europa, Duarte Costa, afirmou ontem que a repetição das legislativas neste círculo teve “muitas irregularidades do ponto de vista constitucional” e lamentou que muitos votos não sejam contabilizados.
Em declarações aos jornalistas no final da contagem dos votos – cujos resultados definitivos ainda são aguardados – Duarte Costa deu conta de algumas irregularidades, como o facto de “centenas de milhares de pessoas” não terem recebido a carta com o boletim de voto e, por isso, ficaram “impedidas de votar”.
Por outro lado, acrescentou, “há muitas dezenas de votos que se espera que cheguem amanhã [esta quinta-feira] e que, por isso, já não serão contabilizados.
“Temos muitas dúvidas do ponto de vista da constitucionalidade desta eleição”, disse o candidato do Volt, um dos partidos que interpôs recurso da anulação dos 157.205 votos no círculo da Europa.
A anulação destes votos foi igualmente contestada no Tribunal Constitucional (TC) por mais quatro partidos: o Livre, o PAN, o Chega e o Movimento Alternativa Socialista (MAS).
Para Duarte Costa, que não manifestou intenção do Volt Portugal encetar nova ação junto do TC, “os Portugueses sentem-se muito esquecidos, muito frustrados, por se sentirem afastados do país e acham que a representação parlamentar que têm não os representa”.
O Volt vai “continuar a defender a democracia” e propõe “novas formas de voto, para que as pessoas tenham mais forma de expressar a sua votação”, nomeadamente por meio presencial, por via postal e online.
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