A Direção da Organização do PCP na Emigração tornou ontem pública a Mandatária e a lista de candidatos da CDU pelo Círculo eleitoral da emigração na Europa às próximas eleições para a Assembleia da República, em 18 de maio.
A Mandatária da lista é Inês Lisboa, 34 anos, residente na Alemanha. É licenciada em Línguas, Literaturas e Culturas, líder de equipa de Gestão de Projetos na indústria dos videojogos. Foi membro da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é membro do PCP.
Quanto aos candidatos, a cabeça de lista, que já tinha sido anunciada, é Joana Carvalho, de 46 anos, residente no Reino Unido. É doutorada em Biotecnologia, investigadora, trabalha no desenvolvimento de terapias para oncologia, doenças inflamatórias e autoimunes. Foi membro da Direção da Associação dos Estudantes e membro da Mesa do Conselho Pedagógico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi também membro da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) e é membro do PCP.
A segunda candidata da lista é Daniela Pamplona (na foto), tem 40 anos e reside em França. É doutorada em Neurociências Computacionais, investigadora e professora universitária. Desenvolve trabalho em análise de dados e aprendizagem automática. Foi membro do Conselho fiscal da Associação de estudantes e da Assembleia de representantes do Instituto superior técnico da Universidade de Lisboa. Foi representante dos investigadores junto do Conselho de gestão do Instituto de Frankfurt para os Estudos avançados na Alemanha.
Os dois suplentes são Nuno Simões, 46 anos, residente na Suíça, onde é enfermeiro chefe. É membro do Conselho consultivo do Consulado geral de Portugal em Genebra, Presidente da Associação cultural Tuna Helvética e membro do PCP; e João Abreu, 42 anos, residente na Bélgica. É doutorado em engenharia de materiais e engenheiro químico, trabalha no Centro de investigação de uma empresa do setor petroquímico. É membro do PCP.
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Com a divulgação da Mandatária e da Lista de candidatos pelo Círculo eleitoral da emigração na Europa, “a CDU apresenta-se a estas eleições como a força portadora de uma política alternativa e uma alternativa patriótica e de esquerda, indissociável da defesa do regime democrático e do cumprimento da Constituição da República Portuguesa” diz uma nota de imprensa enviada ao LusoJornal.
“As próximas eleições para a Assembleia da República revelam-se de enorme importância para o país e para os emigrantes portugueses. A melhoria das condições de vida é essencial para travar a saída de jovens para o estrangeiro e permitir o regresso dos que partiram. As Eleições Legislativas, marcadas para o próximo mês de maio, são uma oportunidade para os emigrantes portugueses elegerem Deputados verdadeiramente empenhados na defesa dos interesses e aspirações dos emigrantes” diz a nota de imprensa do PCP.
Na nota lê-se ainda que “ao longo da legislatura que agora se interrompe a CDU interveio na Assembleia da República apresentando propostas e soluções para os problemas dos emigrantes portugueses. O reforço da rede de Ensino de Português no Estrangeiro, a gratuitidade da Propina e dos manuais escolares, o apoio ao Movimento associativo, a reorganização e o reforço da rede consular, o reconhecimento e a valorização do Conselho das Comunidades Portuguesas, são apenas algumas, entre outras matérias, onde a CDU interveio em defesa dos direitos dos emigrantes portugueses”.