Lesionada em Montpellier, a judoca Telma Monteiro foi operada com sucesso ao joelho esquerdo_LusoJornal·Desporto·19 Novembro, 2023 A judoca portuguesa Telma Monteiro foi operada na quinta-feira da semana passada ao ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, uma intervenção que “correu bem”, de acordo com a informação divulgada na sexta-feira, pela atleta na rede social Instagram. “Ontem [quinta-feira], fui operada ao joelho, pelo Dr. Pereira de Castro e a sua equipa, felizmente, correu tudo bem! Foi o primeiro dia de um percurso longo e exigente”, informou Telma Monteiro, manifestando-se preparada para “altos e baixos emocionais” durante o processo de recuperação. Telma Monteiro foi operada em consequência de uma lesão no ligamento cruzado anterior, sofrida no primeiro combate nos Europeus de Montpellier, em França, tendo o Benfica, clube da judoca, indicado que manterá “intacto o objetivo de marcar presença nos sextos Jogos Olímpicos da carreira”, em Paris2024. “Vai ser tudo diferente do que imaginei. Mas também tenho a certeza que estou rodeada pelos melhores, médicos, fisioterapeutas, clube, amigos, família, treinadores, colegas. E que, como já demonstrei inúmeras vezes, não me faltará resiliência”, assinalou Telma Monteiro. A judoca, que completa 38 anos em dezembro, tem o mais vasto palmarés da modalidade em Portugal, com um bronze olímpico, quatro títulos de vice-campeã mundial, seis de campeã europeia e numerosas medalhas, muitas das quais no circuito internacional. Após os Jogos de Tóquio2020, realizados em 2021, Telma Monteiro revelou a vontade de continuar no circuito e apurar-se para Paris. A oito meses dos Jogos e quando ainda decorre a qualificação nas 14 categorias de peso da modalidade, Telma Monteiro encontra-se em lugar elegível em -57 kg, ocupando a 13.ª posição direta – excluindo a atleta do país anfitrião e só contabilizando uma vaga de judoca por país -, entre as 17 apuradas via ranking. A perda de competição internacional, em que se contabilizam os pontos acumulados para o apuramento, é um risco para a judoca lusa, que poderá, caso perca a posição elegível, ser obrigada a recuperar pontos na reta final da qualificação.