Manuel do Nascimento acaba de lançar um novo livro sobre o Estado Novo em Portugal

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O historiador erudita Manuel do Nascimento, radicado há muitos anos na região de Paris, acaba de editar, em Lisboa, mais um livro intitulado “Da Ditadura ao Estado Novo (1926-1974)”.

De 28 de maio de 1926 até 25 de abril de 1974, foram 175.000 dias de ditadura, e, segundo o dicionário de língua portuguesa, Ditadura é “concentração de todos os poderes do Estado numa só pessoa, num partido único, num grupo ou numa classe que exerce com autoridade absoluta” diz o autor ao LusoJornal.

Ora, foi isto aconteceu em Portugal durante quase 48 anos, entre 1926 e 1974.

“Um livro é o melhor abrigo contra a ignorância e é nesta cronologia que passo a passo se descobre como o Estado Novo – que era uma ditadura – vigorou em Portugal durante 47 anos, 11 meses e 4 dias”.

Durante todo este período, foram milhares de seres humanos que lutaram e morreram pela liberdade do povo português. “É isso que é preciso relatar com força. Conhecer a nossa história é avançar no futuro para que não se repitam os erros do passado”. E acrescenta “hoje, em Portugal, há liberdade, mas é preciso saber utilizá-la!” Porque, para o autor, a liberdade de cada um de nós “termina onde começa a liberdade dos outros”.

Depois de perto de 50 anos de liberdade e de democracia, os Portugueses querem voltar à ditadura? “Esperamos que a história não se repita!” argumenta Manuel do Nascimento. “Um povo de cordeiros acaba por criar um Governo de lobos…”

Manuel do Nascimento nasceu no concelho de Tabuaço, mas foi estudar para Lisboa. Obteve a carteira profissional de fotógrafo em 1961, antes de emigrar. Quando chegou a França, trabalhou para uma empresa onde fazia microfilmagem de jornais, revistas e livros para a então Biblioteca Nacional de Paris e foi ao longo desses 15 anos, que cultivou a paixão pela História e se dedicou à escrita.

Autor de vários livros sobre a história de Portugal, alguns publicados em França e outros em Portugal, Manuel do Nascimento afirma que “haverá sempre uma pena para escrever o futuro, mas nunca haverá uma borracha para apagar o passado.

 

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LusoJornal