Lusa / Manuel de Almeida

Marcelo Rebelo de Sousa comemorou ontem o Armistício da I Guerra Mundial

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou ontem, dia 11 de novembro, numa cerimónia comemorativa do 102º aniversário do Armistício da Grande Guerra, que coincidiu também com o 99º aniversário da Liga de Combatentes e do 46º aniversário do fim da Guerra do Ultramar.

Numa intervenção junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Lisboa, perante o Ministro de Estado e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e representantes das Forças Armadas, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas começou a sua intervenção prestando uma “homenagem grata” aos militares de Portugal, desde os “combatentes da fundação” e “da saga de atravessar oceanos, relacionar continentes, conviver com culturas e civilizações”, aos que estiveram nas lutas “da afirmação e da restauração da independência”.

“Aos combatentes dos infernos da Grande Guerra, aos combatentes de quase década e meia em África, aos combatentes das missões de paz e humanitárias, por mundos diversos onde se joga a defesa e a segurança nacional”, prosseguiu, antes de agradecer aos “combatentes das batalhas internas pela segurança e o bem-estar do povo português, em situações de contingência, calamidade e emergência, como nesta pandemia”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “esta cerimónia tinha de se realizar, mesmo que em termos simbólicos, como sinal de gratidão”.

O Chefe de Estado terminou o seu discurso declarando que uma “pátria que cura de prestigiar as suas Forças Armadas, os seus combatentes, é pátria que se respeita e dá a respeitar, é pátria que sabe distinguir o essencial do acessório, é pátria que compreende o seu passado, o seu presente e o seu futuro”.

Após esta cerimónia, em que foram evocados os militares que morreram ao serviço do país, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Museu do Combatente.

 

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