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Maria Fernandes pinta por prazer… nunca para vender

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Maria Fernandes nasceu em 1951, na aldeia de Trinta, no concelho da Guarda, mas veio muito nova para França. Em Paris exerceu a profissão de cabeleireira e encontrou Michel, que mais tarde, em 1970, passou a ser seu marido.

O casal deixou Paris para se instalar em Soissons onde ainda reside.

Maria Fernandes decidiu fazer uma pausa na profissão de cabeleireira para educar os seus três filhos. Uma vez estes crescidos, voltou ao seu ramo profissional, mas desta vez para ser cabeleireira a domicílio.

Quando chegou a hora da reforma, não podia ficar de braços cruzados. Conheceu Michu, que a convidou para iniciar uma atividade artística de pintura no Foyer de Braine, mas como Maria achava que não tinha noções de arte, insistia que preferia uma atividade relacionada com a gastronomia e a cozinha. Com o tempo foi afinando o gosto pela pintura e fez a sua primeira exposição de artista independente em 2013, em Soissons. Outras exposições se seguiram.

Maria Fernandes diz que ama a vida, a pintura, a música e dança também no grupo folclórico ‘Cantinhos de Portugal”, de Reims, percorrendo todas as semanas 52 quilómetros para ir aos ensaios.

A última exposição que fez teve lugar em 2019, no espaço Simone Veil, em Soissons e tinha uma outra exposição prevista novamente para novembro deste ano, mas foi cancelada devido à pandemia de Covid-19.

Maria Fernandes pinta por prazer, “para evacuar todos os problemas possíveis da cabeça”, para “viver” e para oferecer, mas afirma que não pinta para vender.

Não é pois de estranhar que, para Maria Fernandes, o confinamento rima com pintura.

 

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LusoJornal